
A União das Associações Europeias de Futebol (Uefa) deve anunciar na próxima semana o banimento de Israel de todas as competições internacionais, segundo revelou o jornalista Martyn Ziegler, do New York Times. A medida seria uma resposta às denúncias de genocídio cometido pelo Estado israelense contra o povo palestino.
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Com a punição, a seleção de Israel ficará fora das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, o que representa um duro golpe para o futebol do país. A decisão gerou forte reação dos Estados Unidos, principal aliado político e financeiro de Israel.
O presidente norte-americano Donald Trump acionou sua relação próxima com a Fifa e o presidente da entidade, Gianni Infantino, para tentar barrar o afastamento. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, reforçou a posição do governo: “Trabalharemos para impedir totalmente qualquer tentativa de banir a seleção nacional de Israel da Copa do Mundo”.
Já o presidente da Federação Turca de Futebol, Ibrahim Haciosmanoglu, fez uma solicitação à Fifa, Uefa e outras organizações relevantes do esporte para que Israel seja expulso das competições esportivas, segundo a mídia internacional relatou nesta sexta-feira (26).
Enquanto isso, a crise humanitária em Gaza segue dramática. Mais de 64 mil palestinos já foram mortos em ataques israelenses, segundo números oficiais do Ministério da Saúde local, sendo a maioria, mulheres e crianças.