A relação entre Gabigol e Tite nunca foi fácil no Flamengo. Em uma treta pesada durante um treino no Ninho do Urubu, o atacante se desentendeu com Matheus Bachi, filho e auxiliar do técnico. Tite interveio para acalmar a situação, mas a tensão aumentou quando o treinador disse, em conversa privada, que Gabigol estava fora de seus planos. O atacante, ao saber da declaração, ficou revoltado e a relação só piorou.
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Em campo, os conflitos também se refletiram. Durante uma partida contra o Boavista, quando Gabigol ficou irritado ao ver Pedro perder um pênalti, depois de pedir a Tite para ser ele o cobrador. O treinador não respondeu ao pedido e, após o jogo, repreendeu o atacante, afirmando que o Fla deveria estar acima de vontades pessoais do camisa 99.
Frieza e indiferença
Embora houvesse uma tentativa inicial de minimizar os conflitos, a relação entre os dois se deteriorou ao longo do tempo. Gabigol perdeu espaço no time titular e a liderança que exercia no vestiário enfraqueceu.
Quando Tite assumiu o Flamengo, havia uma expectativa positiva pela convivência, mas episódios como a falha de Gabigol em converter pênaltis e a suspensão por doping deixaram claro que a convivência era distante e fria.
A saída de Gabigol
No fim, o desgaste se refletiu também fora de campo. Em sua despedida do Flamengo, Gabigol criticou publicamente a falta de respeito de Tite, referindo-se ao treinador como alguém que "não o respeitava como jogador".
Veja vídeo de despedida postado por Gabigol: