A inovação do técnico Léo Condé diante do Avaí, em Florianópolis, quando o Vitória atuou pela primeira vez na Série B do Brasileirão desta temporada com três zagueiros na formação, parece ter agradado ao professor, pelo menos para os duelos fora de casa. Na última terça-feira (6), contra o Tombense, o técnico repetiu a tática 3-5-2 e, embora o time tenha passado sufoco no fim do jogo, conseguiu segurar o placar em 2 a 1, alcançando o quarto triunfo da competição longe de Salvador - a única derrota como visitante ocorreu diante do Mirassol, no dia 19 de maio.
Questionado sobre esta nova formação, com três defensores, o treinador do Leão explicou que é uma estratégia para manter equilíbrio na partida. “É uma alternativa que a gente tem em razão da característica de alguns atletas que a gente tem. Nos oferece essa possibilidade de ser uma equipe equilibrada tanto ofensivamente, quanto defensivamente. Então a gente pode utilizar o esquema se entender que o jogo possa encaixar essa maneira de jogar. É importante. Com o andamento da competição as equipes se estudam muito, e você ter plataformas de jogo diferente é um fator que pode ser positivo para a gente”, lembrou o comandante durante entrevista coletiva.
O treinador destacou também que o desgaste de alguns jogadores contribuiu para a queda de rendimento no duelo com o time mineiro. “A ideia era colocar o Zé Hugo aberto nas costas do lateral para tentar matar o jogo. Infelizmente não funcionou. O Marco Antônio acabou sentindo o desgaste, correu muito. Coincidiu de serem dois atletas que estavam pendurados. De qualquer forma, a gente os tem à disposição para essa partida tão importante que é domingo contra o Criciúma”, indicou.