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A casa caiu! - 05/11/2024, 09:59 - Da Redação

Torcedor corintiano assume que jogou cabeça de porco em campo; assista

Ação foi classificada como crime, conforme a Nova Lei Geral do Esporte

Torcedores do Corinthians jogaram cabeça de porco em campo
Torcedores do Corinthians jogaram cabeça de porco em campo |  Foto: Reprodução/Instagram @rafael_sccp1910cicatriz/Redes Sociais

Um dos momentos que mais chamaram atenção na partida entre Corinthians e Palmeiras, na noite de segunda-feira (4), na NeoQuímica Arena, em São Paulo, foi quando a torcida corintiana jogou uma cabeça de porco no gramado para amedrontar os jogadores rivais.

Apesar de ser vista como uma provocação ou brincadeira por algumas pessoas, a ação é considerada como crime, conforme o artigo 201 da Nova Lei Geral do Esporte, por ter causado tumulto no estádio. Os envolvidos no caso devem ser penalizados.

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De acordo com o Uol, a Polícia Militar de São Paulo havia identificado dois autores do arremesso da cabeça de porco. A dupla foi conduzida ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) do estádio, ainda na noite de segunda, e tudo parecia estar resolvido.

Porém, um terceiro torcedor se tornou suspeito ao publicar uma série de vídeos no Instagram admitindo ter feito parte da ação. Mais conhecido como Rafa Cicatriz, o membro da torcida organizada Rafael Modilhane Cicatriz compartilhou com os seguidores que comprou a cabeça do animal em um mercadão da capital paulista.

Assista:

Ele não explicou como conseguiu burlar a revista e adentrar na arena, mas comemorou ao ver que o plano deu certo.

“Nós é louco mesmo, nós faz de tudo! Se for para mexer com o psicológico de vocês, nós vai mexer. Aqui é Corinthians, c*ralho [sic]”, disparou.

As consequências da cabeça de porco

Além do registro do crime no Jecrim do estádio, um boletim de ocorrência foi feito na 6ª Delegacia de Polícia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva (Drade), conforme o Uol divulgou.

Veja a cena do arremesso:


Os autores tiveram a opção de pagar a quantia de R$ 4 mil cada por um acordo com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), para evitar a instauração de um inquérito, mas se recusaram.

A partir de agora, o MP-SP pode oferecer a denúncia formal, abrindo uma ação penal contra eles, ou devolver o caso à Drade para novas investigações.

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