O dono do Botafogo, John Textor, pretende dar um verdadeiro chá de sumiço e não aparecer no Supremo Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O órgão deu um prazo até quinta-feira para o americano apresentar as provas de que houve corrupção envolvendo os árbitros no futebol brasileiro.
Textor entende que o caso deve ser resolvido em instâncias maiores, e por isso planeja apresentar provas para o Ministério Público. Além disso, o empresário ainda tem mágoas com o STJD, por ter arquivado o caso de manipulação esportiva no Brasileirão de 2023. Na época, o norte-americano apresentou inclusive um relatório produzido pela Good Game!.
Sem papas na língua, o dono do clube alvinegro voltou a garantir que tem provas contundentes de corrupção em seu próprio site, neste sábado (9). Vale ressaltar que o Campeonato Brasileiro de 2005 foi adiado e voltou rodadas, por conta de manipulação.
”Eu recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos. Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar. Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que fez tudo que foi possível. É de um sotaque carioca, vocês vão saber melhor que eu, isso nos permite identificar de qual árbitro é”, afirmou Textor.
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