
O técnico da Seleção Brasileira, Carlo Ancelotti, foi condenado, nesta quarta-feira (9), a um ano de prisão por fraude fiscal cometido ainda quando treinava o Real Madrid, na Espanha. Além do 'xilindró', o treinador precisará pagar uma multa de 386 mil euros (R$ 2,4 milhões) e terá a perda da possibilidade de obter ajudas ou subsídios públicos e do direito de usufruir de benefícios ou incentivos fiscais ou da Previdência Social durante três anos.
Leia Também:
Sem antecedentes criminais e com a dívida quitada pelo Real, Ancelotti não deve pegar cadeia. A assessoria do comandante italiano ainda não se pronunciou sobre o caso.
De acordo com a denúncia do Ministério Publico local, a fraude ao Tesouro Público aconteceu nos exercícios de 2014 (R$ 2,3 milhões) e 2015 (R$ 4,1 milhões). Contudo, o treinador foi absolvido das acusações relacionadas a 2015.
O Ministério Público chegou a solicitar uma pena de quase cinco anos de prisão para Carlo Ancelotti. Durante o julgamento, realizado nos dias 2 e 3 de abril, período em que ainda comandava o Real Madrid. Em sua defesa, o técnico afirmou que jamais teve a intenção de burlar o fisco.
"Minha única preocupação era receber o salário líquido de seis milhões por três anos. Nunca percebi que havia algo errado, nem fui informado de que estava sendo investigado pelo Ministério Público", declarou Ancelotti durante a audiência.