Revelação das categorias de base do Bahia, o jogador Anderson Talisca construiu a maior parte da sua história no futebol longe de casa. O meia-atacante ficou pouquíssimo tempo no time profissional do Tricolor baiano antes de dar adeus e seguir ao redor do mundo vestindo a camisa de outros clubes.
Agora, aos 31 anos, depois de passar por países como Portugal, Arábia Saudita, China e Turquia, o ‘cria’ de Feira de Santana pensa em voltar à cidade de Salvador para continuar escrevendo o seu legado no esporte diretamente da terra natal. Sem papas na língua, o craque abriu o jogo sobre essa nova fase da carreira em entrevista exclusiva ao Jornal MASSA!.
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Além do crescimento do time, que atualmente está na disputa pela taça da Libertadores, e a paixão pelo Esquadrão de Aço, Talisca tem sido atraído pelo Bahia por questões pessoais. As negociações ainda não começaram, mas ele não esconde que a vontade de retornar tem um toque dos motivos mais peculiares possíveis.
“Ainda não [está confirmado], mas são coisas que eu penso bastante, porque já são 13 anos fora do Brasil, então chega uma hora que dá vontade de comer aquele acarajé, ficar na Bahia, então eu acho que são coisas que eu penso”, declarou.
Fora as diferenças culturais e a saudade da culinária brasileira, a qual Anderson Talisca definiu como “a maior do mundo”, ele revelou que sente muita falta de estar perto dos filhos, os pequenos Samuel e Maria Laura.
“Eu acho que é saudade também, meus filhos estão crescendo…Tem coisas que às vezes falam mais alto”, confessou o jogador.
As aventuras de Talisca pelo mundo
Enquanto brilha em campo pelo Fenerbahçe, da Turquia, como na partida do último domingo (6), quando marcou um hat-trick (três gols), Anderson Talisca aproveita para conhecer a cultura dos lugares por onde ele passa.
Ao comparar os países que ele já morou, o atleta elegeu a Turquia como o mais semelhante ao Brasil: “Acho que dos países que eu morei, a Turquia é o país que se aproxima mais do Brasil, acho que é porque a alimentação é muito boa! Arábia é um pouco diferente, a China era um pouco diferente também, mas você conseguia comer um pouco da comida brasileira. Mas na Turquia você se alimenta muito bem”.
Outro ponto das aventuras de Talisca pelo mundo que chamou atenção dos fãs de futebol foi a parceria com Cristiano Ronaldo, na época em que estava no Al-Nassr. A conexão foi tão forte, que existem histórias que só poderão ser faladas quando o baiano se aposentar.
“Foi uma experiência fantástica, eu acho que conviver com ele por dois anos e meio, pra mim, foi algo muito positivo. Acho que aprendi muita coisa, me marcou muito, muitos momentos divertidos que eu vou poder contar depois que eu parar de jogar futebol, acho que um dia ainda vou poder expor tudo pra fora do que eu convivi com ele”, disse ele ao MASSA!.
Ao ser questionado se gostaria de ter um livro biográfico ou um documentário que contasse as experiências dele, Anderson Talisca descartou a possibilidade. “Eu sou bem tranquilo quanto a isso, acho que quando a gente vive, já está escrito”, finalizou.
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