Dana White deve mesmo encerrar a categoria peso-pena (66 kg) feminino do UFC. Fruto da aposentadoria da baiana, Amanda Nunes, aos 35 anos, após vitória por decisão unânime contra Irene Aldana na madrugada deste domingo (11), quando defendeu o cinturão peso-galo (61kg). A situação da categoria de cima é tão complicada que no ranking oficial do Ultimate só consta o nome da Leoa, legítima campeã desde 2018.
Ao fim do card do UFC 289, o careca foi logo questionado sobre o futuro do peso-pena. E se mostrou em cima do muro. "A resposta provavelmente é sim. Não tomo essas decisões logo após uma luta. Ela [Amanda] me disse, quando caminhou do lado de fora do octógono, que estava se aposentando. Então sim, não sei, mas faz sentido [encerrar a categoria]", afirmou o presidente da organização.
A categoria até 66kg (peso-pena) foi criada em 2017 para abrigar a lendária Cris Cyborg, recém-chegada como campeã do Invicta FC e vencedora de duas lutas no peso casado. A curitibana tombou de forma memorável para Amanda em apenas 51 segundos do combate ocorrido no ano seguinte. E nunca teve oportunidade para revanche. Graças ao contrato curto e ao desgaste que teve no período com o Ultimate, principalmente com Dana White.
Campeã desde então, a Leoa bateu todas as adversárias arranjadas pela organização. Varreu uma já 'esvaziada' categoria. Na primeira defesa contra Felicia Spencer, quando fez valer a posição de dupla campeã, já que detinha o cinturão peso-galo arrancado da 'filha do pastor', Holly Holm. Na sequência finalizou Megan Anderson no primeiro round em março de 2021. Foi a segunda defesa de cinturão e última luta dela com 66kg.
Já Cristinane Justino, a Cris Cyborg, hoje segue como campeã peso-pena no Bellator, principal concorrente do UFC.
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