Solidariedade, amor, carinho e muita diversão marcaram o domingo (9) de Páscoa da criançada no bairro de Castelo Branco, em Salvador. A ação foi comandada pelo Sé7imo Comando da torcida organizada ‘Os Imbatíveis’, do Vitória, e contou com muito brinquedo e muito chocolate para adoçar a vida dos baixinhos.
Além dos tradicionais ovos da Páscoa, que não podem faltar, a gurizada ainda curte o dia com brinquedos montados, docinho, algodão doce e muito refrigerante.
Um dos cabeças da ideia, Mohamed disse ao Portal MASSA! que o grupo já atua na área social há cerca de oito anos, com foco não apenas nas crianças, mas também nos idosos e pessoas em situação de rua. Ele contou ainda que o projeto é quase todo executado pelo ‘bonde’ de apaixonados pelo Leão.

“Já tem mais ou menos oito anos que a gente trabalha com ação social, com crianças, idosos, pessoas em situação de rua também. Todo ano, a gente junta para fazer com o pessoal da região. Tem no Dia das Crianças e agora na Páscoa”, começou Mohamed.
“A Páscoa (iniciativa) é mais com o intuito de incluir o esporte, a torcida dos Imbatíveis junto à comunidade, que sempre está abraçando a gente aqui. A gente é recebido por todos, e a gente sempre procura atender nossa comunidade também, fazendo com que eles tenham um dia de lazer. Sabemos que hoje em dia tudo é caro, as crianças não possuem condições de ter um lazer, de brincar. A gente sempre procura fazer isso aqui na nossa região para fortalecer ainda mais”, completou.
Sabemos que hoje em dia tudo é caro, as crianças não possuem condições de ter um lazer, de brincar
Mohammed
As mamães de Castelo Branco também aproveitam com os filhotes do jeito que dá. É o caso de Patrícia, mãe dos pequenos Stephanie, João Lucas e Levy, o último ainda bebê. Toda envergonhada, ela disse ao Portal MASSA! que os meninos sempre participam das ações promovidas pelos Imbatíveis em períodos de festa.
“Da Páscoa é a primeira vez, mas sempre tem no Dia das Crianças, já participamos de outras ações. Os meninos gostam”, afirmou a dona de casa
Apesar da ideia ‘tá de pé’ e funcionar dentro do esperado, Mohamed conta que gostaria de espalhar a ‘domingueira’ feliz para outras comunidades, o que hoje não é possível. Ele ainda afirma que quase tudo sai da cabeça e do bolso dos torcedores, ainda que contem com uma ajuda aqui e outra ali.
“O ideal seria se pudesse espalhar para vários bairros, mas aí teria uma outra logística, que fica um pouco grande para a gente [...] Aqui é 100% a gente, organização nossa, temos o apoio apenas do espaço, que conseguimos um horário aqui. O resto é só a gente mesmo, na confecção de kit de doces, cachorro-quente, brinquedos, tudo. Um ou outro que a gente consegue, são os patrocinadores do próprio bairro, a gente vai em um mercado ou outro, e ajudam com algum valor ou guloseimas”, relata.
O ideal seria se pudesse espalhar para vários bairros
Mohammed