O futebol é um eterno carrossel de emoções e, dessa maneira, foi o novo episódio do lateral-direito Rodinei no Flamengo. Autor do gol do título, durante a cobrança de pênaltis, na final da Copa do Brasil, na noite da última quarta-feira, 19, o defensor ampliou seu caráter de superação. Diante do Corinthians, ele não só teve uma atuação regular durante o tempo regulamentar como também fez a nação “pegar fogo”.
Há seis meses, Rodinei estava subutilizado no clube, quando pouco entrava em campo. Aos 30 anos, o lateral acredita que os sete anos no Rubro-Negro Carioca o transforma em um jogador que tem bagagem.
“A gente pensa que é fácil essa caminhada até a bola. Cássio, um dos melhores goleiros do Brasil, mas eu acredito muito no trabalho, o que eu vivi nesse clube por sete anos não foi fácil. É muita desconfiança, muitas críticas, mas eu soube levar isso com muita naturalidade e saber que só o trabalho iria mudar isso. Não é fácil um jogador ficar no clube todo esse tempo, então acho que esse é um dia que Papai do Céu reservou pra mim e falou: ‘Vai lá meu filho e decide para essa Nação’”, avaliou, em entrevista à Rede Globo.
A partida de número 41 de Rodinei neste ano pelo Urubu aconteceu no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ). O palco do jogo também foi responsável por propor vaias de grande amplitude durante alguns duelos do time em que ele esteve em campo. O lateral chegou a agremiação em 2016, onde ficou até 2019 na primeira passagem, passou pelo Internacional de 2020 a 2021, e depois retornou ao Flamengo.
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