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Reviravolta rubro-negra - 27/12/2025, 07:00 - Kaiky Menezes*

Retrô 2025: Leão vai das frustrações ao alívio no fim da temporada

Vitória vai mal em competições até o meio da temporada, mas escapa de queda na Série A

Rubro-Negro se salvou da queda na última rodada da Série A
Rubro-Negro se salvou da queda na última rodada da Série A |  Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Depois de terminar 2024 em alta, a expectativa do Vitória era ter um 2025 ainda melhor, disputando cinco competições, incluindo a Sul-Americana pela primeira vez desde 2016. No entanto, a realidade bateu na porta e o Leão teve um ano sofrido, caindo nas principais competições, mas conseguindo se salvar do rebaixamento no Brasileirão na última rodada, um alívio que não esconde a frustração dos torcedores nesta temporada.

O ano rubro-negro começou empolgante, ainda sob o comando de Thiago Carpini. Mesmo sem praticar um futebol exuberante, a equipe chegou aos 22 jogos de invencibilidade, a maior sequência do clube em partidas oficiais na história, porém, ela acabou justamente nos momentos decisivos.

Após avançar com tranquilidade até a final do Baianão, e ter bons resultados na Copa do Nordeste, o Leão foi eliminado em casa na segunda fase da Copa do Brasil para o Náutico, a primeira derrota no ano, e logo depois perdeu o título baiano dentro do Barradão para o Bahia. Já no Brasileirão, o Vitória começou com o pé esquerdo, perdendo para Juventude e Flamengo, enquanto na ‘Sula’, conseguiu um triunfo, resultados que culminaram na eliminação vergonhosa na competição diante da Universidad Católica-EQU.

Na primeira partida de volta aos gramados após a Copa de Clubes, o Leão foi eliminado logo de cara para o Confiança no Nordestão, dentro do Barradão, o que causou a demissão de Carpini. Com apenas o Brasileirão a ser disputado, o Rubro-Negro escolheu o treinador Fábio Carille para comandar o time, porém, a sua passagem foi curta. O Colossal teve uma sequência de três jogos em casa levando empates amargos, contra Sport, Palmeiras e Juventude, e para finalizar, a histórica derrota de 8 a 0 para o Flamengo, maior goleada dos pontos corridos. Estes resultados tornaram inevitável a demissão de Carille para a chegada do ídolo Rodrigo Chagas, que durou apenas dois jogos no comando da equipe até a chegada de Jair Ventura.

O treinador carioca desembarcou na Toca com a esperança de repetir o seu passado de ‘bombeiro’, salvando mais uma equipe do rebaixamento, o que aos poucos, foi se tornando realidade. Depois de perder na estreia, ele emendou três vitórias em quatro jogos pelo Leão, incluindo o Ba-Vi, e a primeira fora de casa, contra o Santos.

Com o time em uma crescente, a expectativa de escapar do rebaixamento foi ficando cada vez mais alta e foi confirmada somente no último duelo, contra o São Paulo, no Barradão, quando o Vitória venceu, contou com outros resultados e se salvou de um fim de ano desastroso. “Do ponto de vista esportivo, foram muitos erros. Foi a primeira vez que o Vitória disputou cinco competições no ano, isso pesou muito, a gente sabia que o elenco não ia aguentar. Acho que houve equívocos também na montagem do elenco”, avaliou o presidente Fábio Mota.

Vice-campeonato no Estadual aconteceu dentro do Barradão lotado
Vice-campeonato no Estadual aconteceu dentro do Barradão lotado | Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Desempenhos pífios no ano

No Baianão, o Leão ficou com o vice-campeonato, perdendo para o Bahia por 3 a 1 no agregado das finais. Já na Copa do Nordeste, caiu para o Confiança nas quartas de final por 2 a 0, mesmo placar que perdeu para o Náutico, na 2ª fase da Copa do Brasil, e na Sul-Americana, a campanha foi pífia. O Colossal foi eliminado em 3º lugar na fase de grupos, com apenas seis pontos em seis partidas.

Torcida carrega time

Se o ano do Vitória foi salvo com a permanência na Série A, é preciso agradecer à torcida do Leão. Os corredores rubro-negros foram mais uma vez tradição, levando os jogadores até dentro do estádio, onde no Brasileirão, a equipe teve uma média de 22.144 torcedores. Os ‘AeroNêgos’, que também viraram tradição, e o apoio nos treinos abertos foram marcantes na temporada da equipe baiana.

Leoas ficam no 'quase'

As Leoas tiveram um ano com bons desempenhos, mas ficando no ‘quase’ nos momentos mais decisivos. No Brasileirão Feminino A2, a equipe chegou nas quartas de final, precisando avançar para subir, mas acabou eliminada. Já na Copa do Brasil, o Vitória caiu nas oitavas de final para a Ferroviária-SP, enquanto no Baianão, as rubro-negras perderam a final para o Bahia, ficando com o vice.

Garotada deixou a desejar nesta temporada
Garotada deixou a desejar nesta temporada | Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Base sobe, mas decepciona

A categoria de base teve como melhor resultado o vice-campeonato da Série B do Brasileirão sub-20, conquistando o acesso para a primeira divisão. Contudo, o Leão caiu nas oitavas do Baianão e na semifinal da Copa do Nordeste. Já no sub-17, o Rubro-Negro perdeu o Campeonato Baiano nos pênaltis para o Bahia, enquanto no sub-15, o contrário aconteceu, com o Vitória sendo campeão.

Mudanças de comandantes

O ano acidentado do Vitória foi refletido nas várias mudanças no comando técnico do clube. O Leão começou com Thiago Carpini, fazendo 39 jogos à frente do time, antes de ser substituído por Fábio Carille, que ficou nove partidas. Depois dele, Rodrigo Chagas foi efetivado, mas durou apenas três jogos na equipe, antes da chegada de Jair Ventura, que fez as últimas 14 partidas desta temporada.

Mandatário foi reeleito para mais três anos
Mandatário foi reeleito para mais três anos | Foto: Victor Ferreira / EC Vitória

Diretores e Mota reeleito

Além dos vários treinadores que passaram pelo time em 2025, o Vitória também trocou os seus diretores de futebol. Manequinha começou o ano na função, mas foi substituído por Gustavo Vieira. Já no comando da instituição rubro-negra, Fábio Mota foi reeleito presidente, com 86% dos votos dos sócios do clube, por mais três temporadas à frente do clube baiano, prometendo dias melhores à torcida.

*Sob a supervisão do editor Léo Santana

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