Ao Real Madrid, equipe que nunca perdeu num Mundial de Clubes (em sua versão mais moderna), em que detém o recorde de quatro títulos, só a vitória interessa na final contra o ambicioso Al Hilal, neste sábado, às 16h (da Bahia), em Rabat, no Marrocos, num duelo em que vai voltar a contar com o astro Benzema.
“Este é um jogo em que há muito a perder e pouco a ganhar”, disse o treinador Carlo Ancelotti sobre a vitória diante do Al Ahly, em uma definição que pode ser aplicada à final. Depois do vice-campeão africano, é a vez do atual campeão da Ásia, com a moral nas alturas após vencer o Flamengo por 3 a 2.
Comandado pelo argentino Ramón Díaz, o Al Hilal tem um elenco de alto nível, com 12 jogadores que disputaram a Copa do Mundo do Qatar pela Arábia Saudita, a única seleção que derrotou a campeã, Argentina.
Entre eles, Salem Al-Dawsari, autor do gol da vitória sobre a Albiceleste e que voltou a celebrar contra o Flamengo após marcar duas vezes, de pênalti.
“Temos que ficar concentrados e não cometer erros. Vamos tentar não dar espaços e pressionar o Real Madrid em todos os setores. E esperar que o ataque que temos possa marcar um gol”, disse Ramon Díaz, técnico do Al-Hilal, sobre a receita para o triunfo.
O Real, que teve oito desfalques nas semifinais, volta a contar com o atual vencedor da Bola de Ouro, Karim Benzema, e o brasileiro Eder Militão, que haviam ficado na capital espanhola se recuperando de lesões.
O que restou
Antes da final, a decisão do terceiro lugar vai colocar frente a frente o ferido Flamengo e o egípcio Al Ahly. Às 12h30, em Tânger, o Fla busca o seu consolo sem Gérson, suspenso, e os lesionados Filipe Luís e Léo Pereira. “Vamos dar tempo ao tempo para melhorar”, afirmou o técnico Vítor Pereira.
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