Raimundo Viana, presidente do conselho fiscal do Vitória, marcou presença na reunião do conselho deliberativo para a votação a proposta orçamentária do clube, para o exercício de 2024. Ele conversou com a equipe de reportagem do Portal A TARDE, na noite desta segunda-feira, no Barradão, durante o ato.
Sobre o orçamento, Viana analisou o plano e crê que as projeções passadas pelo conselho gestor estão de acordo com a nova realidade que o Vitória terá em 2024. Para ele, a aprovação é necessária e ocorrerá sem maiores problemas.
"Nós analisamos cuidadosamente o orçamento passado pelo conselho gestor, levando em consideração várias circunstâncias. A situação de receita do clube, o confronto com o orçamento desse ano, as diversas alternativas em termos de fonte de receita. Saindo de R$ 60 para R$ 218 milhões, é um aumento significativo. É importante que se leve em consideração os números frios da proposta orçamentária, que seja para mais ou para menos. Tenho esperança que seja para mais. Outras agregações poderão chegar para aquelas receitas que já conhecemos e que são bem prováveis de serem realizadas. É uma proposta dentro das condições do clube, das suas projeções para o futuro e dentro de um certo conservadorismo, para que não possamos errar por uma ousadia desnecessária", comentou.
As últimas reuniões do conselho deliberativo tiveram momentos tensos entre os membros da oposição e da situação. Tranquilo, Viana se diz um democrata e espera que os conselheiros do clube possam entrar em consenso pelo bem do futuro do Vitória.
"Eu prefiro falar em igualdade de oportunidade, a liberdade de livre manifestação e para se posicionar. Alguém já disse que toda unanimidade é burra e estou de certa forma concordando com isso. Toda e qualquer agrupamento deve ter manifestações que façam questionamentos, apresentem sugestões e estejam do script da classe dominante. O importante é que cada um saiba do nível de responsabilidade a frente do nosso clube. A oposição ajuda, desde que as contribuições façam sentido", concluiu.