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Mar de desafios - 12/07/2023, 07:00 - Silvânia Nascimento - Atualizado em 12/07/2023, 09:27

Quarteto vai representar ‘grandão’ no Pan-Americano Santiago 2023

Três velejadores e uma nadadora do Yacht Clube da Bahia vão integrar delegação do Brasil na competição em outubro

Os velejadores Rafael Martins, Juliana Duque, Bruna Martinelli e a nadadora Celine Bispo em coletiva
Os velejadores Rafael Martins, Juliana Duque, Bruna Martinelli e a nadadora Celine Bispo em coletiva |  Foto: Olga Leiria / Ag. TARDE

Depois de atravessarem um mar de desafios, quatro atletas - três velejadores e uma nadadora - do Yacht Clube vão representar a Bahia nos Jogos Pan-Americanos Santiago 2023. A classificação do quarteto para a competição no Chile, que vai acontecer entre os meses de outubro e novembro, é fruto de muita dedicação, foco, preparo físico e qualidade nas habilidades técnicas exigidas em cada modalidade, fatores determinantes para que os atletas garantissem as suas vagas.

Em entrevista coletiva concedida na tarde da última terça-feira (11), os velejadores Rafael Martins, Juliana Duque, Bruna Martinelli e a nadadora Celine Bispo revelaram detalhes sobre a classificação e preparação para o Pan.

Parceiros na água e na terra, já que além de serem dupla nas competições, também são casal, Rafael e Juliana vão participar da competição pelo segundo ano. Em 2019, eles estiveram na disputa no Peru e trouxeram a medalha de bronze. Para esta edição, estão focados em buscar o ouro.

“Sabemos que o Pan é muito competitivo, mas com certeza vamos nos esforçar ao máximo para trazermos outra medalha”, projetou Rafael.

Já a pernambucana e velejadora Bruna Martinelli, na categoria Windsurf IQ, vai estrear na disputa e comemorou a primeira classificação para o Pan. “É um caminho muito duro. Já passei por várias tentativas em que fiquei em segundo lugar, e só agora consegui classificar. Por ser apenas uma vaga por país, isso se torna mais duro ainda”, destacou.

Com apenas 18 anos, a nadadora Celina é só alegria com a ida à competição e atribuiu a classificação à dedicação durante os treinos. “A fase que a gente tem que ficar ansioso, preocupado é no treino porque na competição a gente vai colher o que estamos plantando no treino. Independente das dificuldades que a gente enfrenta, eu acho que é o treino que faz a gente conseguir as coisas”, pontuou a jovem.

Atletas tiveram um bate-papo com a imprensa ontem
Atletas tiveram um bate-papo com a imprensa ontem | Foto: Olga Leiria / Ag. TARDE

Rotina não é nada fácil

Apesar da importante conquista do quarteto e da tamanha representatividade que a Bahia terá com a presença deles no Pan 2023, é importante destacar que, por vezes, os velejadores e a nadadora enfrentam um mar revolto mesmo fora d'água. Nesse caso, a falta de patrocínio, principalmente durante o período preparatório para as competições, é um fator que impacta muito a vida dos atletas.

Outro desafio para eles, segundo Rafael Martins, é lidar com a disciplina durante os treinamentos, mesmo nos piores dias. “Por vezes a dificuldade está no acordar em um dia que você não está muito disposto e ainda assim tem que cair na piscina ou tem que ir pra academia. O problema é o processo. E é aí que entra a importância do patrocínio, do Yacth Clube e outros”, ressaltou.

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