27º Salvador, Bahia
previsao diaria
Facebook Instagram
WHATSAPP
Receba notícias no WhatsApp Entre no grupo do MASSA!
Home / Esporte

Barril - 16/08/2024, 17:06 - Da Redação

Presidente de clube português é condenado por assédio sexual a ex-funcionária

Casos aconteceram de setembro de 2019 a novembro de 2022

Presidente do Boa Vista, Vítor Murta
Presidente do Boa Vista, Vítor Murta |  Foto: Victor Sousa/Movephoto

Vítor Murta, presidente do Boavista, da primeira divisão do futebol português, foi condenado por assédio sexual contra uma ex-funcionária do clube. De acordo com o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, os casos aconteceram de setembro de 2019 a novembro de 2022. A vítima revelou que o dirigente a assediava no elevador e mandava mensagens de cunho sexual.

O presidente foi condenado pelo artigo 137 do Código Disciplinar que diz: "Aos dirigentes que tenham comportamentos que atentem contra a dignidade humana, em função da raça, cor, língua, religião, origem étnica, gênero ou orientação sexual".

"Adotou comportamentos ofensivos e discriminatórios em função do gênero, escolhendo a ofendida, enquanto mulher, como destinatária das suas expressões e alusões grosseiras, e de comportamentos inconvenientes que importunavam a vítima, isto por lhe atribuir um papel de gênero, por a ver como alguém sobre quem, por essa circunstância, poderia exercer os seus poderes e prerrogativas, ferindo, assim, a sua dignidade", diz o comunicado da Federação Portuguesa de Futebol sobre os crimes cometidos pelo presidente.

Leia mais:
Juiz que apitou derrota de Bia Ferreira na Olimpíada é afastado por corrupção
Importunação ou armação? Brasileira é surpreendida em pesagem
Mulher de Dani Alves revela motivo para manter casamento após estupro

O agora ex-mandantário foi afastado do cargo de presidente do clube, mas usou o site oficial do Boavista para negar as acusações e avisou que lutará para ser inocentado.

"O conforto da minha inocência me impulsiona a lutar pela justiça, utilizando todos os meios legais ao meu dispor para combater este conjunto de mentiras, inverdades e difamações. O processo em questão carece de qualquer prova que possa sustentar uma condenação, tratando-se de uma autêntica aberração jurídica. Foram ouvidas diversas testemunhas que negaram os fatos imputados. Este é um estigma que permanecerá indelével na minha vida, independentemente da certeza que possuo de que a decisão será revertida em sede de recurso", afirmou o condenado.

exclamção leia também