O Campeonato Baiano chegou ao fim e o Vitória se consagrou campeão após vencer o Bahia no agregado de dois jogos. Organizada pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), a principal competição do estado é a segunda mais antiga do país e teve o clássico Ba-Vi da decisão transmitido para todo o país na TV aberta.
Após as decisões, Ricardo Lima, presidente da FBF, celebrou a entrega da entidade e valorizou a arbitragem baiana, que atuou nos dois jogos decisivos mesmo com pedidos públicos dos treinadores da dupla Ba-Vi por arbitragem de fora do estado.
“Acredito que temos entregado aquilo que nos propomos a realizar. Hoje é uma festa de encerramento e a coroação daqueles que realmente deram tantas alegrias aos torcedores, aos seus clubes. Acho que esse momento coroa todo um trabalho que foi realizado ao longo desse tempo”, contou ao Grupo A TARDE durante cerimônia de premiação do Campeonato Baiano.
“A arbitragem é totalmente baiana, apitaram 49 jogos até as grandes finais e não era justo fazer com que esses árbitros ficassem de fora, simplesmente pelo fato de acharmos que a arbitragem de fora é melhor do que a arbitragem de baiana. Eu não concordo, respeito a opinião de todos, mas eu acho que a gente tem que a cada dia valorizar e quebrar esses paradigmas”, complementou.
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O dirigente ainda ressaltou que o Campeonato Baiano precisa ser valorizado porque é o principal produto futebolístico do estado, e também pontuou que 2024 é o ano de redenção do futebol baiano no cenário nacional. “Acho que a gente tem que a cada dia valorizar os nossos principais produtos. O Campeonato Bahiano é um grande produto. Nós sabemos que os carros-chefes do futebol Bahiano são Bahia e Vitória. Eles precisam alavancar para que os clubes de menor poderio financeiro possam se espelhar e também alcançar grandes voos”, afirmou Ricardo.
“A gente vai sempre dar as mãos aos filiados, ajudar aqueles que realmente necessitam, principalmente. Os clubes da Série D já sentamos com todos eles, fizemos um longo planejamento financeiro, logístico, para que eles possam realmente ter uma sustentabilidade para buscar a vaga na Série C. Acho que 2024 é um ano de redenção para o futebol baiano, por tudo que vivemos nos últimos anos. Então, tenho plena certeza que chegaremos dezembro deste ano felizes e com os objetivos alcançados”, concluiu o dirigente.