
O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Samir Xaud, a deputada federal, Helena da Asatur (MDB) e o marido dela, o empresário Renildo Lima, entraram na mira da Polícia Federal. Eles são suspeitos de participar de um esquema de compra de votos nas eleições de 2024, em Roraima.
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Agentes da PF estiveram na casa de Samir, na sede da CBF e bloqueou R$ 10 milhões nas contas dos envolvidos. A Operação Caixa Preta investiga crimes eleitorais praticados na cidade e, ao todo, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.
Início das investigações e amizade antiga
A polícia começou a ficar na cola dos investigados em setembro de 2024, quando Renildo Lima foi preso com R$ 500 mil e, parte do valor, estava escondido na cueca do empresário.
O presida da CBF e a deputada Helena são conhecidos há algum tempo. Eles são do mesmo partido, e Samir chegou a disputar as eleições de 2022 como deputado federal, contudo, não foi eleito.
Chegada na CBF
Samir Xaud foi eleito o 8º presidente da CBF em maio deste ano, após substituir Ednaldo Rodrigues, que foi destituído do cargo por uma decisão judicial. Esta é a primeira vez que ele assume a liderança administrativa no futebol. Seu pai, Zeca Xaud é presidente da Federação Roraimense de Futebol desde 1975 – a FRF foi fundada um ano antes.