
Antes de assumir a prancheta, o novo técnico do Vitória, Thiago Carpini, foi jogador de futebol e um dos clubes defendidos pelo ex-atleta foi o Bahia, maior rival do Rubro-negro baiano. A passagem caótica, de apenas uma temporada, resultou até em processo judicial.
Contratado em 2009, durante a gestão de Paulo Carneiro, lesões impediram que Carpini realizasse mais de nove partidas com a camisa tricolor. Inclusive, uma fratura no braço esquerdo causou polêmicas envolvendo a recuperação do ex-jogador.
“Doze dias após ser contratado, sofri uma queda no treino preparativo para o estadual e fraturei o braço esquerdo. Fui operado por Dr. Fábio Costa, médico do Bahia, que me informou que o tempo de recuperação era de 90 dias, mas 15 dias depois me forçaram a voltar aos treinamentos e após 50 dias já estava jogando, mesmo sem condições”, disparou Carpini, à época.
Posteriormente, Thiago Carpini passou por uma nova cirurgia, devido a uma infecção que impediu sua recuperação. Na época, o médico do Bahia, o Dr. Fábio Costa, indicou um outro médico para a segunda cirurgia e declarou não lembrar da orientação de retorno do ex-atleta.
“Se ele foi forçado a voltar aos gramados eu não sei. O médico responsável pela primeira operação sou eu. A segunda, inclusive, eu indiquei um especialista competente especializado. Eu sei que, depois da cirurgia que realizei, fiz questão de bancar também a recuperação dele, também a pedido de Paulo Carneiro”, declarou Fábio Costa.
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Os episódios resultaram em causa ganha ao novo técnico do Leão da Barra. Em 2012, o Esquadrão foi condenado a pagar mais de R$ 200 mil a Carpini, por danos morais e estéticos.