Para surpresa de poucas pessoas, a Polícia Civil de Pernambuco confirmou que a maior torcida organizada do Sport, identificada como Torcida Jovem do Leão, foi responsável pelo atentado ao ônibus do Fortaleza no último dia 22 de fevereiro, que deixou seis jogadores do Leão do Pici feridos após um verdadeiro apedrejamento e 'bombardeio'. Três pessoas envolvidas no caso, com identidades não reveladas, foram presas nesta sexta-feira (15).
Os suspeitos, que foram encaminhados para a Sede do Comando de Operações e Recursos (Core) em Olinda, podem responder pelos crimes de tentativa de homicídio, associação criminosa, dano ao patrimônio e provocação de tumulto. Vale ressaltar que todos os três já presos são reincidentes, ou seja, já contam com passagem pela polícia.
A operação, apelidada de Hooligans em referência a grupos de torcedores fanáticos ligados a diversos casos de violência na Inglaterra, conta com a presença de 60 agentes da lei. O chefe da Polícia Civil, Renato Rocha, revelou o motivo da demora em efetuar as prisões e as dificuldades em ações desse tipo.
"Não é um trabalho fácil. É extremamente técnico, são muitos autores. Além do profissionalismo empregado pela Delegacia de Polícia, foi uma investigação até célere ante a complexidade que essa investigação nos trouxe", afirmou Rocha, que teve que lidar com diversos contratempos como o uso de capacetes, falta de luminosidade e poucas câmeras de segurança, para chegar até os suspeitos.
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