Um dos nomes especulados para assumir a seleção após o fim da era Tite, Luis Enrique revela em entrevista que acredita não ser o treinador ideal para comandar a Amarelinha. O técnico espanhol segue sem comandar nenhum time desde a Copa do Mundo do Catar, onde fez seu último jogo a frente a seleção espanhola. Ele segue em busca de novos desafios.
O ex-treinador da Roja comentou em entrevista à rádio SER Gijón, que não tem o ''perfil'' que o Brasil está procurando e também revelou que em momento algum foi procurado pelos representantes da CBF.
"Há várias seleções que estão à procura de um treinador. Não creio que eu seja o perfil de técnico para uma seleção com a brasileira. Entra outro perfil de treinador para uma seleção como esta, que eu acredito que não seja o meu. Ninguém do Brasil entrou em contato comigo", comentou o treinador espanhol.
Luis Enrique ainda prosseguiu dizendo que chegou até ele apenas uma "proposta de seleção nacional", e que nenhum clube fez contato com ele. Tendo seu objetivo traçado em comandar algum time da elite do Campeonato Inglês, o técnico espanhol, porém, entende que essa possibilidade ainda é um pouco difícil de acontecer neste ano ainda, mas não descarta um retorno para treinar algum time da Espanha novamente.
"Quero trabalhar lá (na Inglaterra), mas não me vejo no Campeonato Inglês em junho. Eu não iria para qualquer equipe, mas para uma em que eu possa fazer coisas importantes, o que reduz muito os números. Eu não me iludo, porque há muitos candidatos, mas tenho sorte porque minha pessoal me preenche. Se isto se estender e as ofertas não chegarem? Pois é o que há, iria para uma equipe com possibilidades. Isso não significa que não trabalharia na Espanha", disse ele.
Sendo um treinador com uma certa bagagem, Luis Enrique já treinou times como o estrelado Barcelona do trio MSN (Messi, Suarez e Neymar), o Celta de Vigo também da Espanha e fora do seu país natal a Roma onde comandou durante a temporada 2011/2012. Chegou para comandar a Seleção Espanhola em 2018 com foco na Copa do Catar, porém logo deu uma pausa dos trabalhos quando sua filha Xana, de 9 anos, veio a falecer. Meses depois ele retornou ao cargo da seleção e permaneceu até a eliminação para a seleção surpresa da Copa, Marrocos, nas oitavas de final.
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