A Fifa e as autoridades do Catar decidiram proibir a venda de cerveja nas redondezas dos estádios da Copa do Mundo para a edição deste ano. Tal atitude para o lateral Ramus Kristensen, da Dinamarca, virou algo de indignação devido à relação íntima da cerveja com os torcedores.
“Acho que é uma decisão polêmica. É uma pena, preciso dizer. Não porque a cerveja e o álcool devam fazer parte de um evento de futebol. Mas também é algo que muitos associam ao futebol. E acho que há um patrocinador que está infeliz”, relatou o jogador do Leeds United em entrevista à "TV2".
O mesmo pensamento se passa na cabeça do CEO da Federação Dinamarquesa de Futebol, Jakob Jensen. Ele avalia que pode existir decepção entre os torcedores que embarcaram para o país com o intuito de acompanhar o Mundial. A competição tem início marcada para este domingo, 20.
“Também acho que alguns torcedores dinamarqueses pensaram ao comprar seus ingresso que seria possível beber cerveja nos jogos. Eles provavelmente estavam ansiosos por isso. Então, acho que ficarão desapontados. Acho que é uma pena e espero que continue a haver um bom ambiente durante nossos jogos”, comentou.
Nova decisão
A família real do Catar optou, nesta sexta-feira, 18, pela proibição da venda de cerveja no entorno dos estádios. Sendo assim, o único local em que vai haver comercialização de cervejas para "torcedores comuns" que vai acontecer no Fifa Fanfestival. No entanto, a festa só poderá acontecer numa janela de seis horas, entre 19h e 1h.
Acima de tudo, a venda de cerveja sem álcool, do mesmo fabricante, será comercializada ao preço de R$ 45.
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