Uma partida do Campeonato Venezuelano chamou atenção por um momento no mínimo inusitado, nesta quarta (21). Na disputa por pênaltis com o Deportivo Tachira, os jogadores do Caracas se revoltaram com a anulação de um gol ao fim do confronto e erraram propositalmente todas as suas cobranças. E o mais estranho ainda é que as penalidades não valiam nada.
Confira a disputa por pênaltis 'mangueada':
Tudo isso se explica pelo fato de que a primeira divisão da Venezuela adotou, nesta temporada, a "Copa Rei de Marcas", um confronto por pênaltis ao fim de todas as partidas, independentemente de seu resultado. As cobranças não importam para a pontuação no campeonato e valem apenas um troféu, que é vendido a uma marca local.
Em campo, o Caracas empatou com o Táchira por 1 a 1 pela quinta rodada do Venezuelano. Mas, aos 53 do segundo tempo, o Caracas teve um gol anulado devido a um impedimento no lance. O lance foi revisado pelo VAR, validado pelo árbitro Alexis Herrera. Mesmo com as linhas traçadas pelo VAR, os jogadores se revoltaram, dois foram expulsos e quando o confronto terminou, o clima estava 'fechado'.
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Foi aí que os jogadores do Caracas mandaram para fora suas cobranças. O goleiro Wuilker Fariñez permaneceu imóvel nos chutes do Deportivo Táchira, que ganhou a decisão por 3 a 0 e ganhou o troféu, que não vale nada, nem dinheiro.
“Essas cobranças de pênaltis são para entretenimento, que ninguém de nenhuma equipe entende, nenhum torcedor entende, e foi uma decisão que se tomou ali no campo, no calor do jogo”, declarou Fernando Aristeguieta, treinador do Caracas, em coletiva pós-jogo.