
Após ser alvo de críticas por mentir sobre a sua carreira na natação, o ex-nadador, influencer e coach esportivo, Joel Jota, renunciou ao papel de padrinho do Time Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Ele comunicou a decisão nesta sexta-feira (19), por meio das redes sociais.
"Após ter ficado muito feliz pelo convite, cheguei à conclusão que será melhor para mim e para a minha família que eu não participe mais como padrinho da delegação brasileira em Paris", escreveu Jota, na publicação.
Além de alguns atletas apontarem alguns trechos do site de Jota como mentiras, Joanna Maranhão, finalista olímpica em Atenas-2004 no 400m medley, e Bruno Fratus, medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, em 2021, nos 50 metros livre, relataram a um incômodo pelo fato de que o coach de vender como ex-integrante da Seleção Brasileira de natação.
"O COB veio atrás de mim por conta de tudo aquilo que fiz na minha carreira após a natação. Eu não estou indo para nadar. Eu estou indo porque eu sou uma pessoa que tem rede social grande, que posso mostrar os valores olímpicos. Vou dar uma levantada na motivação. Não vou fazer nenhum papel de treinador, não vou fazer nenhum papel de psicólogo", destacou Joel em entrevista ao Estadão, pontuando os motivos pelos quais o COB lhe convidou.
"Eu já fui para a Copa do Mundo de natação como nadador e é uma convocação de seleção brasileira. Você não vai achar em nenhum lugar eu dizendo: 'Eu fui para Olimpíada'", defende Jota. "Tem seleção brasileira de Copa do Mundo, de categoria juvenil. Imagina eu palestrando para 10 mil pessoas e falar: 'Então, gente, deixa eu falar uma coisa para vocês. Eu fui seleção brasileira na categoria...' Não importa. Fui seleção, atleta, fui campeão. Sou escritor, dou um overview. E vivi uma vida regrada e disciplinada no esporte", concluiu.
Veja também:
Condé tem dor de cabeça para montar o Leão pro Ba-Vi