Técnico da Itália desde junho deste ano, Gennaro Gattuso causou um mal-estar nas redes sociais depois de ter feito uma suposta declaração racista em uma entrevista coletiva. Na ocasião, o treinador questionou a quantidade de seleções africanas na Copa do Mundo, fazendo uma comparação com a edição de 1994.
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Com a Seleção Italiana correndo sérios riscos de ficar de fora da terceira Copa consecutiva, já que ficou em segundo do seu grupo, vendo a Noruega se classificar com folga na primeira posição, a Azzure vai precisar disputar uma repescagem contra outras seleções europeias. Neste cenário, Gattuso se revoltou e soltou algumas aspas polêmicas.
“Antes, o melhor segundo classificado ia direto para o Mundial. Em 1994, haviam duas seleções africanas, e agora, oito... não vou acrescentar mais nada”, disse Gattuso. A fala não pegou bem e foi bastante criticada nas redes.
Além disso, o técnico italiano afirmou que os critérios deveriam ser repensandos e até citou as Eliminatórias Sul-Americanas. “É normal que precisemos entender os critérios. Olhando para a tabela sul-americana (das Eliminatórias), que tem 10 equipes, das quais seis se classificam, a sétima disputa um playoff contra a equipe da Oceania, essa é a decepção. Definitivamente temos que repensar as coisas”, disparou o ex-volante.
Galera não curtiu
Nos comentários de um post da página Peleja, no Instagram, diversos brasileiros 'pegaram ar' com a declaração e chegaram a fazer uma comparação com o ditador italiano fascista, ao dizer que "baixou o Mussolini no rapaz".
Já uma outra conta argumentou sobre a falta de contexto do argumento utilizado por Gattuso, já que "em 1994 eram 12 seleções da Europa + Alemanha (Campeã). Dei uma olhada e em 2026 serão 16 seleções Europeias".
Não foi a primeira vez
Em 2021, depois de ser especulado para assumir o comando do Tottenham, o italiano deixou de ser contratado após a torcida da equipe inglesa lançar uma campanha contrária à contratação do ex-jogador com a hashtag "#NoToGattuso", que foi o assunto mais falado no Twitter, no Reino Unido, questionando declarações feitas por ele no passado.
"Certamente não sou racista, nem sexista nem homofóbico: declarações anteriores minhas foram mal interpretadas. Por que não perguntam aos meus ex-companheiros e jogadores que comandei sobre minha relação com eles?", se defendeu Gattuso.
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