
Com foco total ao futebol que pretende executar dentro de campo, durante a Copa do Mundo do Qatar 2022, a Federação futebolística da Polônia anunciou o afastamento do guarda-costas Dominik Gruszewski das atividades referentes à seleção por tempo indeterminado. Conhecido como "Grucha", ele é suspeito de estar envolvido em uma organização neonazista.
O vigilante seria membro de uma gangue de skinheads na cidade de Bialystok, localizada no norte da Polônia, de acordo com publicação do jornal Wirtualna Polska. Além disso, ele responde a um processo judicial no país. As funções de "Grucha" compreendiam, sobretudo, cuidar do principal jogador da equipe, o centroavante Robert Lewandowski.
Ainda conforme a publicação, o Ministério Público descobriu que Dominik Gruszewski atuava em uma organização criminosa que praticava roubos e propagava ideias fascistas e neonazistas.
Por meio do presidente Cezary Kulesza, a Federação Polonesa ressaltou que não possuía conhecimento sobre o histórico do guarda-costas.
"A Federação Polonesa de Futebol entrará em contato com as autoridades e serviços estatais relevantes para determinar a credibilidade dos relatos da mídia sobre Dominik Gruszewski, que não foram confirmados ou verificados hoje. Até então, ele não participará das atividades da seleção polonesa de futebol”, diz um trecho da nota oficial.
Integrante do Grupo C do Mundial, a Polônia estreia contra o México, no dia 22 de novembro, às 13h (horário de Brasília), no Estádio 974, em Doha. A chave também tem Argentina e Arábia Saudita.