A discussão sobre a torcida única no clássico envolvendo Bahia e Vitória, o Ba-Vi, voltou a ser reacesa, na noite desta terça-feira (20), durante o lançamento da revista Nova Bahia, publicada pelo Governo do Estado.
Presente no evento, realizado no Teatro Castro Alves, em Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues foi questionado sobre o fato de apenas os torcedores do time mandante poderem ir ao estádio em dias de Ba-Vi, como aconteceu no Barradão, no último domingo (18), quando os rubro-negros viram o Vitória derrotar o rival por 3 a 2.
"Eu vou repetir: eu não concordo [com torcida única]. Eu respeito os clubes, aqui falando de Bahia e Vitória, se são eles que defendem a torcida única. Tem um jogo Jacobina e Bahia de Feira, ou Juazeirense e Jacuipense, e a torcida é livre e aberta, quando é Bahia e Vitória é a torcida única", comparou Jero.
O governador da Bahia utilizou o exemplo do Carnaval para ratificar sua ideia de que a Polícia Militar daria conta da segurança no clássico Ba-Vi com as torcidas dos dois clubes. "Nós acabamos de sair de um carnaval que nos portais passaram 12 milhões de pessoas e a Polícia Militar tomou conta, cuidou, zelou. Polícia Civil, Ministério Público, Defensoria Pública, Polícia Federal, e a gente não pode tomar conta de um jogo com 30 mil, 40 mil, 50 mil", questionou.
Jerônimo Rodrigues também comentou sobre o investimento em equipamentos e mais policiais em dias do maior clássico do Nordeste. "A segurança pública ampliou a quantidade de câmeras, botou mais policiais, botou inteligência. Agora, é claro que a palavra não está mais comigo, eu já fiz o que eu entendi", finalizou.
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