
Durante a inauguração da duplicação da via Barradão, Fábio Mota revelou novidades em relação à implementação da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) no Vitória. O presidente rubro-negro disse que tem planos do modelo rubro-negro ser finalizado até dezembro. De acordo com ele, este modelo "já foi deflagrado".
Ainda conforme o dirigente do Leão, o clube já conversa com as "pessoas que mais entendem de SAF no Brasil", incluindo o advogado especializado em direito desportivo, André Sica.
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"Nós estamos montando o modelo de SAF, que é prerrogativa do Conselho Diretor. Esse modelo de SAF será encaminhado para o Conselho Deliberativo e, consequentemente, para uma AGE. A ideia nossa é que até dezembro este modelo já esteja pronto. Nós estamos em conversa com as pessoas que mais entendem de SAF no Brasil, acabamos de dialogar com André Sica, que fez a maioria das SAFs do Brasil. Temos uma reunião, inclusive já tivemos duas ou três reuniões com ele em São Paulo, para estruturar o modelo de SAF do Vitória, o modelo jurídico, o modelo econômico. Então, em primeira mão, estou dizendo para você aqui, o modelo de SAF do Vitória, ele já foi deflagrado", garantiu Mota.
Fábio Mota reconheceu a necessidade de investimentos dentro do Vitória, afirmando que a SAF no Brasil "veio para ficar". Segundo o presidente, ainda há a necessidade de discutir o processo no Rubro-Negro, que deve acontecer com responsabilidade para não "ser feita de qualquer maneira e piorar o que se encontra".
O cartola garante que já recebe propostas pela compra do futebol do Vitória desde 2022, quando o clube ainda disputava a Série C. "Depois da conclusão do modelo de SAF, os próximos passos são analisar as propostas para o Vitória, e é isso que a gente está fazendo. No momento certo, um momento adequado, nós vamos chamar a AGE, vamos discutir como sempre foi desde quando eu assumi o clube e debater essa SAF", indicou.
Fábio finalizou o assunto alegando que quer uma SAF com a associação do Vitória como o sócio majoritário, diferente dos modelos de clubes como Botafogo, Cruzeiro, Vasco e o rival Bahia, que vendeu 90% do futebol para o City Football Group. "É a ideia sim. Como é na Alemanha, como é na Holanda, como são nas SAFs sérias e nas ligas sérias", explicou.