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Bahia - 16/10/2022, 10:23 - Pedro Moraes - Atualizado em 17/10/2022, 09:33

Ex-presida do Bahia pode cair fora da lista de sócios do clube

Marcelo Guimarães Filho é acusado de supostas irregularidades

Marcelo Guimarães em entrevista
Marcelo Guimarães em entrevista |  Foto: Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia/Divulgação

Uma das gestões com maior rejeição da história do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho pode ter sua cadeira cativa no quadro de sócios da agremiação na próxima Assembleia Geral. O evento está programado para acontecer na próxima segunda-feira, 17. Os associados do Esquadrão poderão votar tanto presencialmente - direto na Arena Fonte Nova - quanto online.

As denúncias, que estão apresentadas aos sócios, foram documentadas em ofícios adquiridos pelo portal A TARDE. Entre as objeções estão presentes questionamentos de empréstimos realizados por MGF sem comprovação para qual endereço os recursos foram disposto, além de outro crédito dado por uma empresa de segurança, referente ao próprio ex-gestor do Bahia.

Uma terceira denúncia está relacionada ao pagamento pelas obras de demolição da antiga sede de praia do clube, situada no bairro da Boca do Rio, mas onde a derrubada foi feita e custeada pela prefeitura municipal de Salvador. Do contrário, o Bahia acionou a justiça cível para cobrar cerca de R$ 44.737.010,14 do ex-gestor, acusado de gestão temerária, assim como de ter provocado prejuízo aos cofres da agremiação.

No meio dos pontos citados, estão a negociação para construção da Cidade Tricolor, multas e processos no Ministério do Trabalho. Além disso, a existência de notas fiscais sem atestamento de serviços prestados e valores que teriam sido excluídos das contas do Bahia de forma indevida.

Gestão de MGF

Marcelo Guimarães foi eleito presidente do Bahia em 2008 e, depois de três anos, conquistou a reeleição. No entanto, após denúncias de irregularidades na gestão da associação, uma intervenção aconteceu após autorização pela juíza Lisbete Maria de Almeida e comando de Carlos Rátis, que executou a democratização do clube.

Defesa solicitada

A advogada e irmã do ex-mandatário tricolor solicitou o cancelamento da AGE. O pedido, no entanto, foi recusado e a votação ficou mantida.

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