O lateral Marcinho, ex-Bahia, foi condenado a três anos e seis meses pela atropelamento que matou os professores Maria Cristina José Soares e Alexandre Silva de Lima em 30 de dezembro de 2020.
A sentença foi proferida ontem (18) pelo juiz Rudi Baldi Loewenkron, da 34ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que determinou ainda, a suspensão da habilitação do atleta para dirigir veículo automotor pelo mesmo período.
Marcinho poderá cumprir a pena em regime aberto. Como o crime foi considerado culposo e com pena inferior a quatro anos, entre outros requisitos atendidos pelo artigo 44 do Código Penal, o magistrado substituiu a pena privativa de liberdade por duas penas restritivas de direitos, com prestação de serviços a entidades a serem escolhidas pela Vara de Execuções Penais.
O acidente
O acidente aconteceu no dia 30 de dezembro de 2020, por volta das 20h30m, quando o casal atravessava a Avenida Lúcio Costa, na praia do Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo a denúncia do Ministério Público estadual, minutos antes do atropelamento, Marcinho guiava um Mini Cooper, de forma imprudente, em zigue-zague, na pista sentido Barra da Tijuca, numa velocidade entre 86km e 110km/h. A velocidade máxima permitida na via é de 70 km/h.
Ainda conforme a denúncia, no dia do acidente, entre 11h e 11h30, Marcinho esteve no restaurante Rei do Bacalhau, no bairro do Encantado, na zona norte, onde consumiu bebida alcoólica, ingerindo, ao menos, cinco tulipas de chopp.
O magistrado destacou que a imprudência do acusado restou plenamente comprovada, não só pela prova oral produzida, mas também através da prova técnica e pericial.