Autor de dois dos quatro gols do Bahia na partida que confirmou a ida do Tricolor para a final do Campeonato Baiano, diante do Itabuna, o atacante Everaldo concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (20), na Cidade Tricolor. Apesar do momento recente ser favorável ao centroavante, a torcida segue sem confiar no jogador e, por isso, ele se defendeu.
"A torcida tem o direito de cobrar, desde que seja uma cobrança pacífica. Eu também não estou satisfeito com meu rendimento, acredito que eu tenho muito a melhorar e eu estou melhorando a cada dia. Hoje me sinto muito melhor do que no começo da temporada, em janeiro, e como falei, leva tempo a readaptação ao futebol brasileiro, ao grupo de jogadores, são novos jogadores. Mas cada dia estou me sentindo melhor, estou procurando dar meu máximo nos treinos, nos jogos, às vezes as coisas acontecem como eu quero, outras vezes não, mas o que eu tenho que fazer em relação a essa cobrança é continuar trabalhando", destacou o jogador.
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Após assumir a artilharia da equipe no ano, Everaldo explicou que era um desejo pessoal. "Com certeza, atacante! Principalmente centroavante, né? É sempre cobrado por fazer gols e ser artilheiro do time, felizmente isso está acontecendo agora, após este último jogo, vou manter essa minha constância e para responder a pergunta: Sim. Era um desejo meu!", completou.
Indagado se a torcida poderia acreditar mais no time, o camisa 9 levantou a bola do coletivo e falou em 'comprar' a ideia do treinador Renato Paiva. "O torcedor tem que confiar, né? Nosso time é bom, tem tudo aquilo que já falei algumas vezes, não vou repetir. Só que eu acho que o torcedor está percebendo que nosso time tá se consolidando, começando a entender melhor o que o professor pede, começando a se entrosar melhor, estamos nos conhecendo melhor no dia a dia, nos treinos, nos jogos, e acho que deu pra ver neste último sábado na semifinal, onde o time foi um time que fez aquilo que o professor pediu, pressionou, que ficou com a bola, atacou, fez gols, soube se defender. Estamos satisfeitos com o que está sendo feito até agora? Não. Porque a gente sabe que pode melhorar ainda mais, então é manter essa constância e focar naquilo que o professor pede, comprar a ideia dele e botar em prática nos treinos e nos jogos que as coisas vão acontecer", concluiu o centroavante.