
Antes mesmo de falar em títulos ou tretas antigas, um dado já chega chutando a porta: Vagner Mancini jamais venceu o Vitória. Em todos os confrontos ao longo da carreira, o Leão sempre saiu por cima, ou no mínimo empatou.
Leia Também:
São sete jogos, com três triunfos rubro-negros e quatro empates, um histórico que pesa no clima do reencontro desta quarta-feira (3), às 19h, no Cícero de Souza Marques, pela penúltima rodada do Brasileirão.
O jogo em Bragança Paulista, contra o RB Bragantino, não é só mais uma partida: é a volta de um técnico que acumulou capítulos intensos com o clube, agora frente a frente com um tabu que dura quase 20 anos.
Currículo
Mancini é o técnico com mais jogos na história do Vitória: 216 partidas em quatro passagens. A primeira foi lá em 2008, quando ele chegou e já levou o Baianão. Fez boa campanha no Brasileiro e deixou o na 10ª colocação.
Em 2009, trocou o Vitória pelo Santos no meio do Estadual. Meses depois, caiu do cargo no Peixe justamente após levar 6 a 2 do Leão, e voltou para a Toca para fechar o Brasileiro.
Em 2015, retornou como salvador na Série B, conquistando o acesso e ajudando a montar o elenco campeão do Baiano de 2016. Só que, no fim daquele ano, caiu depois de uma derrota para o Flamengo.
História manchada
Após livrar o time do rebaixamento em 2017, no ano seqguinte Mancini virou protagonista do famoso Ba-Vi da Paz, clássico encerrado antes do tempo por falta de jogadores do Leão em campo, após confusão generalizada e expulsões em série.
Ele acabou punido pelo Tribunal de Justiça Desportiva por, segundo a acusação, orientar a expulsão do zagueiro Bruno Bispo. Mesmo ficando após o episódio, Mancini não resistiu a eliminações e goleadas. O ano terminou com o rebaixamento do Leão.
