O meia Matheuzinho vive uma fase complicada no Vitória após um ano de 2024 considerado mágico. Além de ter perdido a titularidade, o jogador acumula 20 partidas sem participar diretamente de um gol, enfrentando assim a maior seca desde que chegou ao Leão.
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Nos últimos compromissos, o meia vinha começando no banco de reservas e entrando apenas na metade do segundo tempo. No entanto, o duelo mais recente, contra o Vasco, marcou uma mudança: pela primeira vez desde sua contratação, Matheuzinho não saiu do banco durante toda a partida.
Antes disso, no duelo contra o Ceará, no dia 2, o técnico Jair Ventura já havia feito uma avaliação sobre o atleta e reforçado que nenhum jogador tem vaga garantida na equipe titular.
“Quando eu cheguei, Matheuzinho estava vindo de lesão, então a análise vai sempre ser jogo a jogo. Posso precisar de um camisa dez ou de características diferentes. São mais de 40 atletas, e vou tratar todos iguais. Ele não vai ser tratado diferente por ser um camisa dez. Ninguém tem vaga garantida, nem o camisa dez, nem o sete, nem o nove. Se o cara entrar e mudar o jogo, vai ser titular. A avaliação vai sempre ser jogo a jogo, com estratégia”, afirmou Jair Ventura.
Muitas lesões atrapalharam
O principal motivo para a queda de rendimento do meia tem sido o número de lesões. No início do ano, ele sofreu uma lesão no tornozelo. Em seguida, teve um desconforto muscular, mas ainda assim entrou em campo na partida de volta da final do Campeonato Baiano contra o Bahia.
Em julho, o jogador enfrentou outro problema físico: uma fascite plantar. Mesmo com essas dificuldades, o então técnico Thiago Carpini continuava apostando em Matheuzinho como peça importante no elenco rubro-negro, situação que mudou com a chegada de Jair Ventura.
De protagonista do Leão, Matheuzinho passou a reserva absoluto. Nos últimos três jogos, atuou apenas 54 minutos somados
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