
O Bahia foi até Recife enfrentar o lanterna Sport, neste sábado (3), e saiu de lá com um decepcionante empate sem gols, pela 18ª rodada do Brasileirão. Na coletiva, o 'professor' Rogério Ceni aproveitou para explicar que o Bahia está atrás de um ponta para reforçar o ataque. O problema, segundo ele, é que o mercado está caro, e o clube não quer tirar o 'escorpião do bolso' para trazer novos atletas.
O treinador destacou que, apesar de o clube contar com a SAF do grupo City, o poder aquisitivo do Bahia não é tão grande quanto a galera pensa. Ceni ainda fez comparação com o Flamengo, que nesta janela trouxe jogadores que atuavam na Europa, como Emerson Royal, Saúl e Samuel Lino.
Se tivesse dinheiro a gente trazia o Samuel Lino, pagava 22 milhões de euros e resolvia os problemas. Mas não temos essa condição
Rogério Ceni
"Estamos tentando trazer jogadores. Desde antes da lesão do Pulga eu falo dessa situação, sabemos que precisamos. Mas o mercado está muito caro, é difícil conseguir essa peça sem estourar o orçamento. Mas estamos tentando. [...] O que nos falta mesmo é essa peça para o lugar no Pulga. Vamos tentar fazer o que é melhor para o clube, mas temos limites", desabafou.
O Esquadrão chegou a fazer proposta por Gustavo Nunes, do Brentford, mas não avançou. Agora o Tricolor volta a campo na quarta-feira (6), contra o Retrô, pela volta das oitavas da Copa do Brasil. No fim de semana, recebe o Fluminense, pelo Brasileirão.