
Jefferson Baiano, atacante ex-Jacuipense, virou assunto antes da semifinal do Campeonato Baiano ao afirmar que iria "matar" o Bahia. Mas o jogo 'virou' e a frase, que parecia inofensiva no momento, se transformou em um pesadelo para o jogador, quando o Tricolor goleou a Jacuipense por 5 a 0.
Leia Também:
Contudo, além de um personagem marcante, o atleta tem uma grande história a ser contada, e o Portal MASSA! a trouxe com exclusividade. Confira:
Torcedor do esquadrão, nascido e criado em São Caetano, um bairro de Salvador, Jefferson é daqueles jogadores que carregam o lugar de onde vieram em seu nome. Começou no futebol bem cedo, com apenas 10 anos, ainda em São Paulo, mas foi aos 12, quando se mudou para Salvador, que a trajetória dele realmente começou.

Do Galícia para o Mundo
Aos 14, Jefferson já estava jogando na escolinha do Galícia, onde se destacou rapidinho. No profissional, ele não perdeu tempo: em 2015, marcou seu primeiro gol no Campeonato Baiano, uma virada importante na sua carreira. Depois disso, passou por clubes como Vasco Salvador e Fluminense, até começar a se firmar no futebol brasileiro.
Tour pela Ásia
Em 2018, a vida do experiente atacante tomou outro rumo, quando ele foi parar na Ásia. O cara rodou por ligas do Japão, Coreia e até da Arábia Saudita.
"O Japão foi uma experiência fantástica. Aprendi muito sobre a cultura, a educação e a segurança. O ar lá é puro, a galera respeita muito a privacidade e é tudo super organizado, apesar do frio", contou Jefferson, em uma conversa exclusiva com o Portal MASSA!.
Mas nem tudo são 'flores'. A experiência na Arábia Saudita não foi tão boa.
O maior choque foi a sujeira. As ruas eram muito sujas e a galera não era tão educada como no Japão. A comida também foi um desafio
"Foi difícil, o choque cultural foi pesado, mas me ensinou bastante sobre as diferenças dos lugares", acrescentou à reportagem.

O bom filho à casa torna
Depois de anos jogando 'na gringa', Jefferson decidiu voltar ao futebol baiano e se reencontrou com a Jacuipense, clube por onde passou em 2015. E o retorno trouxe boas recordações, principalmente pela campanha histórica no Campeonato Baiano, onde o time foi derrotado apenas uma vez e chegou até as semifinais da competição.
"Fizemos história, foi uma grande conquista para nós, atletas. Apesar das dificuldades, conseguimos fazer um grande campeonato e mostramos que a Jacuipense tem potencial", destacou.

E agora?
Hoje, aos 29 anos, seu futuro está incerto. O contrato com a Jacupa foi até o final do Baianão, e, embora haja algumas sondagens de outros clubes, nada está fechado. "Ainda não tem nada certo. Algumas conversas surgiram, mas por enquanto, o futuro está indefinido. Deve ter uma definição em breve", concluiu Jefferson.
*Sob a supervisão do editor Pedro Moraes