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Ba-Vi rende - 18/03/2025, 15:46 - Lucas Vilas Boas / Portal A Tarde

Diretor de futebol do Bahia comenta revolta do Leão com a arbitragem

Cadu Santoro relembrou polêmicas em outros clássicos

Cadu Santoro na Arena Fonte Nova
Cadu Santoro na Arena Fonte Nova |  Foto: Leticia Martins / EC Bahia

O diretor de futebol do Bahia, Carlos Eduardo Santoro, revelou que "entende" o movimento do Vitória em entrar com representação contra a arbitragem do último clássico Ba-Vi. O dirigente tricolor explicou o motivo de apoiar a utilização de árbitros de fora na final do Campeonato Baiano, relembrando polêmicas envolvendo o VAR que marcaram outros jogos entre tricolores e rubro-negros.

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No evento do sorteio dos grupos da Copa Libertadores, na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai, Santoro usou o primeiro clássico Ba-Vi da temporada, que terminou em 0 a 0, e as decisões do Estadual do ano passado para justificar o apoio à arbitragem do quadro da Fifa nas finais dessa edição. O gaúcho Rafael Klein apitou o jogo de ida, enquanto o goiano Wilton Pereira Sampaio está escalado para comandar a partida de volta.

"Infelizmente ainda existe muita polêmica nos jogos, Bahia foi a favor da arbitragem de fora porque tinha tido polêmica no primeiro Ba-Vi do ano, havia tido polêmica na final do ano passado, em lance no Jean Lucas, que também poderia ter tido expulso, uma expulsão do Rezende no segundo jogo, que o árbitro de frente para o lance não apitou nem a falta e o VAR chamou e depois expulsou, quando estava 1 a 1 e a gente estava melhor", declarou Santoro.

"Sempre terão polêmicas, obviamente que sabemos da seriedade da Federação Bahiana e da CBF em sempre tentar melhorar, acho que a gente vem observando melhoras. Do mesmo jeito que entendemos o movimento deles [Vitória] de se sentirem prejudicados de alguma forma, também já nos sentimos assim no jogo passado do Ba-Vi e no Baiano passado. Se continuar assim, todos os jogos vão ter discussão de algum lado", concluiu sobre o primeiro Ba-Vi.

O Vitória entrou com uma representação na Federação Bahiana de Futebol (FBF) contra a arbitragem do confronto diante do Bahia, na Arena Fonte Nova, afirmando uma "agressão clara e violenta" do meia Everton Ribeiro, do Tricolor, no zagueiro Neris, do Rubro-Negro. Apesar do lance polêmico, o árbitro de campo e o VAR não identificaram infração no lance.

Nos áudios divulgado pela FBF na tarde desta segunda-feira (17), a arbitragem de vídeo não analisou a 'cabeçada' do camisa 10 do Esquadrão como conduta violenta, portanto, sem necessidade de expulsão.

"Os dois vão um contra o outro, ficam testa com testa, mas não temos uma ação para cartão vermelho. Não temos uma conduta contra o adversário. O lance foi checado e não tem nenhuma ação protocolar para revisão. Seguimos", pontuou o árbitro de vídeo.

Carlos Eduardo Santoro, diretor de futebol do Bahia
Carlos Eduardo Santoro, diretor de futebol do Bahia | Foto: Leticia Martins / EC Bahia

Com o placar de 2 a 0 na partida de ida, o Tricolor pode até perder por um gol de diferença que será campeão diante do Vitória, no Barradão. A partida está marcada para o próximo domingo (23), às 16h.

"Vantagem obviamente existe, mas a gente sabe que tem o segundo jogo na casa do adversário, que é sempre muito difícil de jogar. É seguir a semana, temos antes um jogo contra o CSA, na Copa do Nordeste, que é líder do nosso grupo. Mas temos dois jogos a menos e é importante porque pode nos trazer uma vantagem, depois no mata-mata, mas é primeiro pensar no CSA, na quarta-feira, para depois pensar na final do Campeonato Baiano", concluiu Cadu.

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