
Um famigerado pênalti sofrido pelo jovem atacante Tiago e convertido por Everton Ribeiro, na noite da última segunda-feira (21), contra o Ceará, garantiu o primeiro triunfo do Bahia no Campeonato Brasileiro, livrando o Tricolor do seu quarto empate em cinco jogos na competição. Porém, a marcação da penalidade gerou dúvidas em relação à sua veracidade e a CBF teve que se posicionar nesta terça-feira (22).
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Apesar de várias manifestações a favor e contra, a interferência foi validada pelo parecer do Comitê Consultivo de Especialistas Internacionais (CCEI) da entidade nacional. O documento divulgado analisa o lance em questão e concorda com a marcação do pênalti em prol do clube baiano.
De acordo com o material, Tiago "é tocado por trás" por Pedro Henrique, jogador do Ceará. Além disso, com assinatura do Diretor de Arbitragem, a nota divulgada afirma que as possíveis providências e os responsáveis pela deliberação delas serão feitas somente pela própria diretoria.
O que diz o documento:
“O parecer técnico do Comitê Internacional é de que houve pênalti no lance citado. O atacante ganha a frente da jogada e é tocado por trás pelo defensor, que, ao cruzar a linha de corrida do atacante, atua sem precaução e cria o contato com o atacante, fazendo-o tropeçar.
Quaisquer providências administrativas, sejam elas instruções e/ou arquivamento, serão deliberadas internamente pela Diretoria de Arbitragem-CBF. O C.C.E.I. emite este parecer técnico, de modo consultivo, para instruções e demais finalidades definidas por esta Diretoria de Arbitragem CBF".
Dentro de campo, o árbitro Rafael Rodrigo Klein não viu infração no lance, mas após análise minuciosa no VAR, o juiz identificou que o toque sutil "acaba impactando" no seguimento da jogada e marcou a penalidade máxima.