
O Corinthians emitiu uma nota, nesta quinta-feira (14), criticando o posicionamento do Bahia na compra do atacante Kauê Furquim, uma das principais promessas do Timão. O clube paulista alega que houve “aliciamento ilícito” por parte do Esquadrão e do City Football Group.
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O alvinegro esclareceu que não foi comunicado sobre o interesse do Bahia e que, por isso, estuda entrar com ações na CBF e na FIFA, buscando soluções para o caso. O Corinthians afirma que o Bahia teria sido utilizado como intermediário para que a jovem promessa seja vendida para a Europa por um preço abaixo do mercado.
Por fim, o clube informou que está rompendo suas relações institucionais com o Bahia e o Grupo City.
Entenda o caso
Nesta quinta-feira (14), o Bahia pagou a multa rescisória de R$ 14 milhões para adquirir Kauê Furquim, de 16 anos. A movimentação do Esquadrão causou indignação entre diretores corinthianos, que não esperavam perder um dos principais ativos de sua base.
Kauê já havia treinado com a equipe principal do Corinthians, chegando a figurar no banco de reservas em algumas partidas, mas retornou para a base devido a atrasos no pagamento do seu Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Confira nota na íntegra:
O Sport Club Corinthians Paulista, ao longo de sua centenária história, tem como um de seus valores o respeito para com as instituições de relevância esportiva e cultural, sejam elas do Brasil ou do exterior.
Repudiamos, veementemente, o aliciamento ilícito e imoral do jogador Kauê Furquim, formado nas categorias de base do Corinthians, em trama envolvendo o City Football Group e o Esporte Clube Bahia.
Em nenhum momento o Corinthians foi comunicado sobre o interesse na negociação do jogador. Estudaremos os caminhos jurídicos necessários e possíveis para punir os responsáveis e apelaremos à CBF e à FIFA para que a justiça seja feita.
A estratégia retoma mais um ato daquela antiga e nefasta prática da subtração de talentos, ainda muito jovens, do futebol nacional, levando-os a preço vil para mercados externos, reduzindo o Bahia a um mero intermediador de negócios.
Reforçamos, mais uma vez, nosso repúdio aos envolvidos rompendo por completa qualquer relação institucional com o Esporte Clube Bahia e o City Football Group.