Mais um episódio da novela envolvendo Luciano Juba e o Bahia aconteceu nesta sexta-feira (07). O vice-presidente de competições do Sport, Augusto Carreras, descartou totalmente qualquer acerto de chegada antecipada do jogador em Salvador e ainda ameaçou colocar o Tricolor na justiça por assédio.
Recentemente, surgiu informações de que ambos os clubes teriam em fim chegado a um acordo pela transferência do jogador ainda neste mês, no valor de US$ 500 mil (R$ 2,5 milhões). Conforme o jornalista Cascio Cardoso, a proposta teria sido o ultimato do Bahia pelo jogador e que o Sport aceitou. Porém, a história toda foi desmentida.
"Isso é o que o Bahia está querendo. Você vê que não tem nada de novo. Esse valor de US$ 500 mil é uma proposta antiga. E espero que seja um ultimato mesmo, que não venham mais atrás do jogador. Estou doido pra cumprir esse ultimato do Bahia. Tomara que não apresentem mais nada, pois ficam assediando o jogador. Se continuar desse jeito o Sport vai denunciar o Bahia", disse Carreras para o podcast "Embolada".
A reportagem do Portal Massa! entrou em contato com a equipe de Luciano Juba, que negou qualquer 'burburinho' sobre um acordo selado entre as equipes. "Não procede. Ainda em negociação", afirmou. Entretanto, uma nova movimentação vinda pelo Bahia parece ter acontecido na última quinta-feira (6).
Segundo divulgado pelo ge, o Esquadrão de Aço formalizou uma última investida no valor de R$ 4 milhões, e ainda estendeu um prazo de 48h para ter uma resposta do clube de Recife, que seria neste sábado (8).
Denúncia ao Bahia
O diretor deu seguimento a denúncia ao Bahia por questão de assédio ao jogador e ainda disse que esta não é uma questão a ser descartada pelo clube. Além disso, ele também afirmou que a quantia oferecida pela equipe baiana para ter a chegada antecipada do atacante, era considerada insuficiente.
"Foi algo já pensado dentro do Sport. Tivemos uma reunião ontem a esse respeito. Juba ficando até o final do contrato, joga dois terços do Campeonato Brasileiro (até 26ª rodada). Desportivamente, o valor de R$ 2,5 milhões não compensa o clube da perda de Juba. Hoje, Juba pode sair daqui com a classificação bem encaminhada", contou ele.
Quando se trata de casos de assédio por parte de clubes, é viável apresentar uma queixa tanto à Comissão de Ética da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) quanto à Câmara Nacional de Regulação de Disputas da CBF (CNRD). Se todas as opções forem esgotadas, em último caso, o clube também tem a possibilidade de buscar recursos junto à Fifa.
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