Na manhã deste sábado, 19, após a entrevista coletiva do presidente da Fifa, Gianni Infantino, o diretor do departamento de relações com a mídia da Fifa, Brian Swanson, fez uma revelação corajosa em meio às críticas que o Qatar tem recebido como país-sede do maior torneio de futebol, a Copa do Mundo. O dirigente declarou sua homossexualidade e relatou se sentir a vontade dentro do país.
“Eu tenho lido muitas críticas da comunidade LGBTQIA+ sobre a Copa do Catar. Mas quero dizer aqui, em público, que como um homem gay, me sinto à vontade aqui, me sinto bem-vindo”, assegura o diretor, em entrevista coletiva.
Recentemente, o país do Oriente Médio acumula várias críticas devido a seu histórico de direitos humanos, o qual tem posicionamento rígido quanto aos direitos das mulheres e ao LGBTQIA+. No Qatar, o Código Penal do Catar proíbe a atividade homossexual para homens e mulheres e prevê, como pena máxima, até o apedrejamento.
“Eu acredito que todo mundo vai ser bem-vindo nesta Copa do Mundo. Só porque Gianni Infantino não é gay não significa que ele não se importa. Nós temos falado com muitas pessoas sobre isso. Eu me sinto à vontade para dizer: nos importamos com todos, somos uma entidade inclusiva, temos muitos colegas gays. Eu respeito todas as opiniões diferentes. Mas eu também sei o que defendemos. Mas quando ele diz que é inclusivo, ele realmente quer dizer”, afirmou Brian Swanson.