Na música “O que é, o que é?”, Gonzaguinha diz que fica com a pureza da resposta das crianças. Uma das melhores decisões que se pode tomar é levar a sério este conselho, o que fica ainda mais evidente neste 12 de outubro, Dia das Crianças.
Quando questionado sobre o que mais gosta de fazer no judô, o pequeno Arthur Cardoso, de 8 anos, foi direto: “Derrubar as pessoas com golpes”. Mais tarde, completou: “Aprendi que não se pode machucar o coleguinha e que judô é para se proteger”, explicou. Sua irmã, Giulia Cardoso, e a colega, Pietra Maracajá, de 6 anos, foram mais tranquilas: gostam de fazer rolamentos para frente e para trás no tatame.
Os três são alunos de Elson Carvalho, sensei do dojo ‘Judô para Todos’, e compartilham o amor pelo esporte desde cedo. Arthur almeja defender o Brasil numa Olimpíada, mas não só vestindo kimono. “Prefiro futebol”, esclareceu. Mas, se pudesse, “competiria também pelo judô”, acrescentou. Já Giulia definiu à sua maneira. “O judô é profissional, mas o que deixa mais profissional são as brincadeiras”, resumiu. Para crianças, tudo vira brincadeira. Com o esporte, não seria diferente.
Olho no futuro brilhante
Elson, sensei de judô há 16 anos, tem um projeto dedicado às crianças com conceitos e objetivos muito bem definidos. “Minha maior realização como professor de judô é saber que estamos acolhendo, adaptando a todas as crianças no nosso dojo e as direcionando para um futuro brilhante, onde elas vão levar os conceitos morais para toda a vida”, disse em entrevista ao MASSA!.
“Que possam levar do judô valores como empatia, amor ao próximo, solidariedade, humildade, gentileza, amizade, honestidade. Que eles possam um dia, quando tiverem filhos, lembrar e passar os ensinamentos. O judô é uma grande família”, completou o orgulhoso professor.
*Sob a supervisão do editor Léo Santana