No dia do lançamento oficial da Copa 2 de Julho, o programa Isso é Bahia, da rádio A TARDE FM, recebeu Diogo Rios, chefe de gabinete da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), órgão responsável pela realização da Copa 2 de Julho.
O executivo explicou a importância de levar para as cidades do interior um pouco da tradição desta data tão relevante para a Bahia.
“O 2 de Julho é uma data muito importante, mas a gente percebe que não é tão conhecida no interior do estado e a Copa serviu para isso. A gente conseguiu levar para lá um pouquinho do 2 de Julho, um pouco de quem é Maria Quitéria, a importância dos nossos heróis, a importância dessa data não só para a Bahia, mas para o Brasil. A gente fez uma homenagem à Maria Quitéria que se tornou nosso mascote. A arma da nossa Quiterinha não é a espada, é a bandeira do nosso estado e a bola no pé”, explicou Diogo.
Diogo revelou que a etapa regional, inaugurada no ano passado, era um sonho antigo do órgão. Para este ano, a competição bateu recorde de equipes participantes e contou com mais de seis mil atletas de mais de 200 municípios baianos.
“A gente iniciou essa incursão pelo interior com 96 clubes, e esse ano chegamos a 208, coincidindo com o bicentenário do 2 de Julho. Todos os 6.000 atletas da primeira fase regional tinham como pré-requisito para participar, que estivessem matriculados na rede estadual de ensino, seja pública ou privada, até março deste ano. Ou seja, a gente evitou a migração de jovens profissionais de outros estados para que a gente pudesse promover uma vitrine dos nossos jogadores”, detalhou ao Isso é Bahia.
Entre 2007 e 2013, a Copa 2 de Julho era realizada na categoria sub-17, mas a partir de 2015 (em 2014 não foi realizada), ela passou a ser sub-15. Atualmente, o torneio tem se consolidado como o maior da categoria no Brasil.
“A copa 2 de Julho se transformou não só na maior copa de base do país, mas na mais importante, porque está justamente naquela idade final antes do contrato profissional. O jovem só pode assinar contrato profissional aos 16 anos e a 2 de Julho é sub-15. Nessa etapa você consegue garimpar muita gente boa, como tem ocorrido na 2 de Julho, permitindo tornar-se um grande craque”, afirmou o executivo.
“O intuito da gente não é a revelação de atletas. A revelação é consequência e a gente aplaude essa consequência. Agora o nosso próximo desafio é o futebol feminino”, concluiu Diogo.
A entrevista completa com Diogo Reis está disponível no canal da A TARDE FM, no Youtube.