O torcedor que espera cifras milionárias derramadas pelo grupo City de uma só vez no Bahia, pode tirar o cavalo da chuva. Todo gasto por lá é friamente calculado e o diretor de futebol Cadu Santoro deu mais uma prova disso, ao revelar que a previsão financeira para contratações foi estourada logo de cara.
"O valor investido hoje foi maior do que era previsto porque a gente entendia que alguns atletas tinham valores de mercado maiores. Atletas que não tinham valor de venda custaram algo maior do que era previsto", explicou o dirigente em entrevista ao Sócio Digital.
Santoro disse ainda que "essa janela de transferências foi muito atípica" porque, no entendimento dele, "atletas que eram negociados por empréstimos ou trocas, hoje os clubes seguram para vender por um valor maior". E citou o atacante Ademir como exemplo: "concorremos com cinco clubes".
Outra previsão do dirigente é que o mercado da bola não será tão explorado pelo Esquadrão daqui para frente. "Fizemos 18 contratações. Mais do que pretendemos contratar nos próximos anos", explicou.
A estratégia do clube será seguir a tendência de gigantes como Flamengo e Palmeiras, que ao invés do volume preferem a pontualidade nas contratações. "Entendo que com esses atletas com contratos mais longos, a gente consiga ser mais pontual".
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