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Laranjada! - 26/06/2025, 16:01 - Da Redação

Conheça o drama de jogadores brasileiros no Irã em meio à guerra

Goleiro e meio-campista buscam rescisão para não jogarem mais no país

Luan Polli, à esquerda, e Gustavo Venagin, à direita
Luan Polli, à esquerda, e Gustavo Venagin, à direita |  Foto: Anderson/Stevens - Reprodução/Instagram

Dois jogadores brasileiros contaram como é o drama de não saber se voltarão ao Irã em meio à guerra, para cumprir os contratos, ou se conseguirão a rescisão. O meio-campista Gustavo Vagenin atua no país há três temporadas e o goleiro Luan Polli há duas. Ambos escaparam antes do conflito com Israel começar.

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Atualmente, os países vivem um cessar-fogo. Contudo, após ao menos 638 mortos, quase 8 mil feridos, mais de 2 mil ataques e 700 prisões, os atletas vivem a incerteza do futuro, se continuarão ou não atuando no futebol iraniano.

O goleiro, que passou por tradicionais equipes do futebol brasileiro como Flamengo, Atlético-GO e Sport, relatou como está o momento e como era viver lá em meio a uma rotina de tensão.

"Minhas coisas estão todas lá, a gente está de férias aqui em Florianópolis. Mas só viemos com as roupas e poucas coisas, de férias. O apartamento está lá com praticamente todas as nossas coisas. Até no ano passado, naqueles ataques menores que tiveram, eu estava lá. Mas não ouvi nada, só ouvi falar, né, e obviamente pela imprensa. E depois que passou aquilo, ficou tranquilo, vida normal. Não ouvi falar mais nada", contou Polli em entrevista ao ge.

O atleta, que tem contrato com Nassaji Mazandaran, clube de Qaem Shahr, a aproximadamente 180 quilômetros ao norte de Teerã, buscará uma rescisão já que o clube caiu para Segunda Divisão e é proibido estrangeiros.

"A gente espera voltar, mas a gente também não tem data. Eu até estou resolvendo com o clube lá a questão do meu contrato, a minha rescisão", afirmou.

Já o meio-campista Gustavo Vagenin, ídolo do futebol chinês e romeno, detalhou como estava a vida no país semanas atrás. "Antes de eu sair de lá estava tudo tranquilo. O último ataque que tinha ocorrido tinha sido em outubro, de Israel, numa base militar. Lá em Teerã eu cheguei a escutar o barulho da bomba, mas no dia seguinte tudo normal", detalhou.

"Quando começou a guerra, eu pensei em não voltar mais. Agora parece que teve um cessar-fogo, e a cabeça acaba balançando um pouco para voltar", admitiu o jogador que defende o Kheybar Khorramabad.

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