O presidente da Argentina, Javier Milei, garantiu que o governo não tem o direito de "dizer à seleção o que comentar, pensar ou fazer". A declaração aconteceu após o subsecretário de esportes, que cobrou uma mudança de atitude de Lionel Messi e da Associação de Futebol da Argentina (AFA), ser demitido. Ele pediu que o ídolo do país deveria pedir desculpas pelo cântico racista dos jogadores da Albiceleste.
Tudo começou durante a celebração do título da Copa América, conquistado no domingo (14). Dentro do buzu, alguns atletas cantaram uma música xenofóbica e racista contra jogadores da França. O vídeo viralizou com a gravação do meio-campista Enzo Fernández e pegou muito mal.
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Apesar de Messi não aparecer nas imagens cantando a música, o então subsecretário Julio Garro garantiu que ele, por ser o capitão da seleção, e o presidente da AFA, Claudio Tapia, tinham que pedir desculpas oficialmente.
"A Presidência informa que nenhum governo pode dizer o que comentar, o que pensar ou o que fazer à Seleção Argentina, Campeã Mundial e Bicampeã Americana, ou a qualquer outro cidadão. Por isso, Julio Garro deixa de ser Subsecretário de Esportes da Nação", detalhou o mandatário.
La Oficina del Presidente informa que ningún gobierno puede decirle qué comentar, qué pensar o qué hacer a la Selección Argentina Campeona del Mundo y Bicampeona de América, ni a ningún otro ciudadano. Por esta razón, Julio Garro deja de ser Subsecretario de Deportes de la… pic.twitter.com/o4JRC7gGB1
— Oficina del Presidente (@OPRArgentina) July 17, 2024