O Vitória poderá deixar de lucrar R$ 10 milhões com o lateral-esquerdo Pedrinho, formado nas divisões de base do clube. Detentor de 30% dos direitos econômicos do jogador, o time baiano ficará no prejuízo, já que o nome do jogador está envolvido na Operação Penalidade Máxima II, do Ministério Público de Goiás, que investiga manipulação de resultados nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro.
Revelado pelo Vitória, Pedrinho foi vendido ao Athletico-PR em setembro de 2021, no valor de R$ 3 milhões, por 70% dos direitos econômicos. Porém, o possível envolvimento no esquema de manipulação de resultados, acarretou em uma rescisão contratual com o time paranaense, onde tinha vínculo até 2026.
Essa citação pode trazer prejuízos aos cofres do Vitória. Isso porque, o Rubro-Negro segue detentor de 30% do atleta e apostava em uma venda futura para poder abocanhar o valor referente a negociação. Porém essa rescisão contratual deixa o jogador livre no mercado, o que pode deixar o time baiano em receber nenhum dinheiro.
Segundo os prints divulgados pelo MP-GO revelam que o lateral recebeu R$ 80 mil para fosse punido com cartão amarelo na partida contra o Cuiabá, pelo Brasileirão de 2022. Após falta dura no adversário, aos 48 minutos do segundo tempo do jogo, Pedrinho foi advertido pela arbitragem.
Operação Penalidade Máxima
Além do MP-GO, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) apura as suspeitas e anunciou a suspensão de alguns jogadores na última terça-feira (16). A maioria dos clubes, inclusive, já afastou os jogadores denunciados, com direito a rescisão contratual de alguns atletas.