A Copa do Mundo Feminina 2023 está próxima do encerramento. Porém, enquanto o próximo domingo (20) não chega, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, já analisou a competição na abertura da Convenção da Fifa, em Sydney. O dirigente valorizou os resultados positivos dentro de campo e também fora, onde bateu recordes de receita, de público nos estádios e de audiência global dos jogos.
Infantino mencionou que o torneio gerou uma receita de 570 milhões de dólares (cerca de R$ 2,8 bilhões), resultado que possibilitou o sucesso financeiro do evento.
“Algumas vozes se levantaram (antes da Copa): "Isso vai custar muito, não temos tantas receitas, vamos ter que subsidiar". Se tivermos que subsidiar (a Copa), vamos fazer isso. Mas, na verdade, essa Copa do Mundo gerou mais de 570 milhões de dólares em receitas.
Nós não tivemos prejuízo, e geramos a segunda maior renda da história de qualquer esporte, atrás apenas da Copa do Mundo Masculina. Não há muitas competições, mesmo no futebol masculino, que gere mais de meio bilhão de dólares”, garantiu o presidente da Fifa.
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Em contrapartida, ao final do discurso, Gianni Infantino fez um comentário, onde pontuou que as mulheres têm o “poder de mudança” em convencer os homens.
“Escolham as batalhas certas. Vocês têm o poder de convencer a nós, homens, sobre o que nós temos que fazer e o que não temos que fazer. Apenas façam. Comigo, com a Fifa, vocês vão encontrar as portas abertas”, destacou.
Working on a little presentation to convince men. Who's in? 👩💼 https://t.co/rj7YDpYHsX
— Ada S Hegerberg (@AdaStolsmo) August 18, 2023
Ficou devendo
O trecho referente às mulheres recebeu uma chuva de críticas nas redes sociais. A atacante norueguesa Ada Hegerberg, que disputou o Mundial, ironizou a ideia do mandatário da Fifa. Em síntese, os usuários das redes questionaram o fato dele parecer ter colocado nas mulheres a responsabilidade pelas decisões masculinas.
"Trabalhando em uma pequena apresentação para convencer os homens. Quem está dentro?", escreveu ela.