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Polêmica - 25/01/2024, 18:58 - Da Redação

CBF contesta empresa 'caça fraude' contratada pela Federação Carioca

Empresa foi contratada pela Ferj para elaborar relatórios sobre a arbitragem de 18 jogos do Campeonato Carioca e levantou a bola sobre manipulação

Sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro
Sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro |  Foto: Agência Brasil / Fernando Frazã

Depois da declaração do francês Thierry Hassanaly, CEO da empresa Good Game! - contratada pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) -, praticamente convicto de que o Campeonato Brasileiro estaria sendo manipulado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se opôs ao gringo, por meio de nota, ao ser questionada pelo ge.

A empresa foi contratada pela Ferj para elaborar relatórios sobre a arbitragem de 18 jogos do Campeonato Carioca. No território nacional já prestou serviço para John Textor, dono da SAF do Botafogo. Contudo, a CBF garante que não há evidência e nem necessidade de "interferências de atores estrangeiros".

Confira a nota completa da CBF

"A respeito das declarações do francês Thierry Hassanaly, CEO da empresa Good Game!, sobre os resultados do Campeonato Brasileiro de 2023 e possíveis manipulações de partidas, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) vem a público rechaçar qualquer resultado de auditorias externas realizadas por empresas estrangeiras, alheias ao futebol nacional e cujas metodologias a entidade desconhece.

Independentemente do que Hassanaly afirme à imprensa não há, até o momento, evidência de fraude ou manipulação por parte de árbitros e jogadores. As denúncias apresentadas ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo Botafogo serão apuradas e as medidas, caso necessárias, serão tomadas no âmbito da Justiça brasileira, como deve ser.

A realização de campeonatos - sejam regionais, nacionais ou internacionais - é uma expertise antiga da CBF, reconhecida e copiada em diversos países. Transparência, capacitação de árbitros, segurança para a torcida e para jogadores e fair play são valores inegociáveis ao futebol brasileiro — inclusive nos campeonatos amadores e de categorias de base — e assim permanecerão, de modo que não há motivo para preocupações, auditorias contratadas ou interferências de atores estrangeiros.

A despeito de relatórios apresentados pela Good Game!, a entidade reforça a total legitimidade do título do Palmeiras pela competência técnica e campanha exitosa ao longo de 2023".

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