Itens como aviões, carros de luxo, joias, relógios ,dólares em dinheiro vivo e outros equipamentos eletrônicos foram apreendidos pela Polícia Federal. A operação, denominada “Halving”, envolveu os donos da Braiscompany, empresa indicada como responsável pelo golpe de criptomoedas de mais de R$ 32 milhões no ex-atacante do Ceará, Magno Alves. As apreensões aconteceram em março deste ano, pela corporação do estado da Paraíba.
Do mesmo modo, também foram apreendidos celulares, um drone, cinco laptops, duas câmeras de vídeo, sacolas de remédios, R$ 17.600,00 em cédulas, além de US$ 10 mil em espécie. Dentro do processo, a Polícia Federal ainda garante que há "prova de aquisição" de "imóveis e aeronaves" pelos donos da Braiscompany.
Nesse sentido, Magno Alves foi vítima de um golpe financeiro conforme investigado pelo Ministério Público Federal (MPF). Os investimentos do "Magnata", como o ex-atleta era apelidado, superaram a casa dos R$ 32 milhões. O MPF contabilizou ainda 18.570 clientes da empresa, com investimentos podendo chegar a R$ 1,15 bilhão.
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Conta em risco
O ex-artilheiro começou a investir em fevereiro de 2021, sob a promessa de receber rendimentos mensais que variavam de 3 a 10%. Após um ano, o ex-atleta deveria ter a devolução do valor investido. Inicialmente, o contrato correu mediante acordo, o que fez Magno investir mais dinheiro.
Por outro lado, desde dezembro do ano passado, Braiscompany descumpriu os compromissos. Ao todo, 33 contratos foram firmados pelo ex-centroavante, com investimentos entre março de 2021 e janeiro de 2023, totalizando R$ 32.031.763,22.
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