A brasileira Viviane Lyra ficou em quarto lugar nas finais da marcha atlética de 35 km, mas, apesar de não ter conseguido o pódio, foi um grande resultado para a atleta. Lyra teve hepatite em junho, diagnosticada durante o GP de La Coruña e precisou parar os treinamentos durante 2 semanas.
A prova aconteceu nesta quinta-feira (24), no Mundial de Atletismo em Budapeste, Hungria. Com 2h44m40, Viviane Lyra superou os problemas e obteve seu melhor tempo na carreira.
"Meu sentimento é de gratidão, foi muita superação. Quando eu descobri que estava com hepatite, eu fiquei totalmente afastada dos treinos e eu estava muito bem preparada. Queria ter feito o índice olímpico lá (GP de La Coruña), mas eu tive que abortar a prova. Foi para descansar e enquanto eu não trabalhei meu corpo, eu trabalhei minha mente", disse Viviane.
Vale destacar que Viviane Lyra já havia conquistado o índice olímpico na marcha dos 20 km com a oitava colocação, no último domingo (20).
A espanhola Maria Pérez levou o ouro, o segundo na competição já que também venceu na Marcha dos 20Km. Ela ainda bateu o recorde mundial com 2h38m40. A prata ficou para a peruana Kimberly García León (2h40m52) e ficou em terceiro lugar a grega Antigoni Ntrismpioti (2h43m22).
O Brasil ainda teve outras duas representantes nas finais. Eliany Pereira terminou em 36º e Erica Sena teve que abandonar a prova após completar 16 km.
Caio Bonfim não repete pódio
No masculino, o espanhol Álvaro Martín, campeão na Marcha de 20 km, ganhou o ouro nos 35 km com o tempo de 2h24m30. A prata ficou com o equatoriano Brian Daniel Pintado (2h24m34) e o bronze com o japonês Masatora Kawano (2h25m12).
Bronze na prova da Marcha Atlética de 20 km, Caio Bonfim não conseguiu repetir o mesmo desempenho nos 35 km e terminou na 10ª posição, com 2h27min45.