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Fortuna - 27/06/2024, 15:56 - Da Redação

Barril dobrado! Bilionário vai doar mais de R$ 50 milhões para seleção

Doador tem patrimônio estimado em mais de R$ 27 bilhões

Bidzina Ivanichvili decide discretamente o destino da Geórgia há uma década
Bidzina Ivanichvili decide discretamente o destino da Geórgia há uma década |  Foto: Reprodução/Zurab Kurtsikidze

O oligarca Bidzina Ivanichvili, considerado o líder à sombra da Geórgia, vai doar mais de US$ 10 milhões (R$ 55 milhões na cotação atual) à seleção de futebol do país, que se classificou para as oitavas de final da Eurocopa, anunciou seu partido político nesta quinta-feira (27).

Os jogadores desse pequeno país do Cáucaso derrotaram a seleção portuguesa de Cristiano Ronaldo por 2 a 0 na quarta-feira, uma vitória histórica em sua primeira grande competição internacional.

No próximo domingo (30), a equipe georgiana, comandada pelo técnico francês Willy Sagnol, vai enfrentar a Espanha, tricampeã europeia e uma das favoritas ao título.

Seja qual for o resultado, o partido governante na Geórgia anunciou que seu presidente de honra dará à seleção uma recompensa de US$ 10,7 milhões (R$ 59 milhões), quantia que será dobrada em caso de classificação para as quartas de final.

Geórgia bateu Portugal e se classificou para a fase final da Euro pela primeira vez na história
Geórgia bateu Portugal e se classificou para a fase final da Euro pela primeira vez na história | Foto: Reprodução/ Icon Sport

Bidzina Ivanichvili, o homem mais rico desta antiga república soviética, decidiu discretamente o destino da Geórgia há uma década, apesar de não desempenhar nenhuma função no governo. Sua fortuna é estimada em US$ 4,9 bilhões (R$ 27 bilhões), quase um quarto do PIB do país.

O oligarca de 68 anos foi primeiro-ministro entre 2012 e 2013, depois de ter fundado um partido político que assumiu nos últimos anos uma orientação conservadora e antiocidental.

Seus críticos o acusam de querer desviar a Geórgia, candidata a entrar na União Europeia, de seu caminho em direção ao Ocidente para aproximar o país da órbita da Rússia.

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